sábado, 30 de maio de 2015

Jamaica que bacana!

Lembra reegue, Bob Marley, Peter Tosh...mas  Jamaica também é nome de jogo de tabuleiro. Sexta última o Dieter foi apresentar ao grupo um jogo bem bacana, fácil, rápido para ser explicado e aprendido, divertido, um bom exemplo para um jogo que costumamos chamar de gateway ( jogo para iniciar jogadores).

A brincadeira consiste em uma corrida em torno da ilha, onde os mares do entorno são todos divididos em áreas (impulso de área) e na sua maioria, se faz necessário pagar um tipo de recurso ( comida ou dinheiro) para navegar naquelas águas, infestadas de outros jogadores nada amistosos.
Também existem alguns promontórios, ilhas onde é possível encontrar tesouros, sempre marcados pelas caveiras, o que da direito ao jogador sacar uma carta de tesouro.

Todos partem de Porto Real ( não é do GOT!), e durante a rodada tem três cartas a sua disposição entre nove disponíveis. Cada carta aleatoriamente recebida, é dividida entre dia ( lado direito ) e noite ( lado esquerdo), no qual encontramos um ícone que pode ser:

-seta verde = mover para frente
-seta vermelha = mover para trás
-canhão = receber canhões para o seu navio
-ouro = receber ouro
-comida = receber comida

As cartas combinam diferentes possibilidades e são as ações possíveis e como já mencionei, a cada rodada o jogador escolhe uma carta entre as três disponíveis, simples. A escolha se faz em função do que o jogador mais precisa, mas um segundo fator aleatória entra em cena, dois dados um para o dia e outro para a noite, colocados sobre o respectivo espaço sobre a ilha. Cada dado serve para indicar uma quantidade. Para exemplificar, um dado no espaço dia com valor dois e outro no espaço noite com valor quatro, indica que o jogador vai  receber dois recursos ( do tipo indicado na carta) ou movimentos pelo efeito dia e quatro recursos ou movimentos pela fator noite.

Agora para deixar mais bacana ainda, chegar em uma área onde é possível obter um tesouro, faz com que o jogador tenha que avaliar seus movimentos, custos para que em função dos dados e cartas consiga chegar ao local. Esta situação cria aquela constante, onde o jogador se  vê na torcida do resultado dos dados, para poder fazer a melhor jogada porém limitado pelas cartas que tenha a disposição... isto tudo ficou uma salada muito divertida.

Bom mas se outro jogador parar onde você esta??... como disse antes, o pessoal não é amistoso, e nem mesmo o jogador mais tranquilo, aquele que professa contra a violência se transforma no mais cruel dos marinheiros dos mares do caribe, vaia atacar, vaia buscar seu butim isso se não levar pipoco. Aqui entra o outro dado no jogo, seis faces com valores de 2, 4,6, 8, 10 e cabum ( explosão, condição de vitória imediata). O combate é simples dado contra dado o valor mais alto vence, empate cada um vai para o seu lado.... e é aqui que se faz uso dos canhões adicionais, cada canhão conta mais um na força de ataque do jogador, usou, gastou.... simples e rápido.

Note as divisões e escalas de custos 
em recursos para entrar na área, 
os dados dia noite, as cartas de tesouro.


Bom em geral o jogo é isso, mas ainda temos os navios ( uma cartela simples), porrões onde são acondicionados os recursos, canhões disponíveis. Aqui cada espaço pode receber um tipo de recurso igual e não acumulativo, ou seja não é permitido colocar em um espaço onde tenha comida, mais comida... é preciso usar outro espaço do porrão. É permito trocar um recurso em um espaço do porrão,  por outro recurso diferente já acondicionado no porrão anteriormente.

Este porrão é a reserva de recursos do jogador, do qual  ele paga o que deve ao entrar em uma das áreas de mar do entorno da ilha. E se não puder pagar o recurso na quantidade requerida?... ainda gasta o que tem e recua no mar até um espaço onde tenha capacidade de pagar os recursos requeridos... uma baita ré na jogada!.. e pode ainda acabar em um mar onde já tenha um outro jogador o que garante mai um combate, bacana em.

E os tesouros?... bom na maioria são cartas com pontos para o final da partida, mas também podem ser rolar os dados novamente, um porrão extra, uma carta extra na rodada  (de três para quatro),, além dos tesouros amaldiçoadas que ao invés de somar pontos retiram pontos. As cartas podem ajudar muito na vitória e podem ser roubadas e presenteadas durantes os combates.

Final da partida, ocorre quando um jogador chegar ou ultrapassar Porto real. Notar que sobre o tabuleiro, temos uma marcação que começa antes de chegar ao destino,  e quanto mais perto mais pontos são obtidos. Cada ouro nos porrões conta um ponto de vitória, a posição sobre o tabuleiro e os tesouros completam a pontuação, lógico quem conseguir mais é o vencedor.

Pessoal, Rafael (E), Dieter e Rogério


Bom amigos Jamaica é isso ai, fácil, rápido, muito divertido, vai agradar muito ao pessoal que joga em família, agradar jogadores novos, e deve ser difícil de você comprar, afinal é um jogo de 2007, tá velinho então, mas recomendo como um bom jogo.

Gertrudes.. fazendo cena!




Abraço!

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