Testando novas modificações e melhorias, parece que não acaba. Desta vez o objetivo foi testar :
- novos marcadores táticos das UNs de Comando;
- regras de obtenção de alvos;
- novo conceito para acertos em tiros contra alvos "Brancos" e tiros curvos;
- correções nas Tabelas de Combates;
- melhorar a definição de algumas regras;
- nova regra dos marcadores de stress e moral;
Para minha foi diversão. O teste é travar uma batalha em cenário hipotético, entre UN.s Alemãs e Russas, no ambiente da 2ºGM. O porque desse cenário?... simplesmente porque entre todos os teatros de operações da 2ºGM, o teatro russo é o que mais me chama atenção. As batalhas por lá foram monumentais, decisivas para o desfecho do conflito, a grande presença dos blindados e sua utilização como elemento decisivo, é outro ponto que gosto muito.
Mas tenham certeza, futuramente pretendo trabalhar sobre os combates na Itália, a participação da FEB e valorizar historicamente o que os nosso pracinhas passaram durante esse conflito, que pôs fim a um dos regimes mais bizarros e imorais que já existiu, para variar socialista.
Bom! na partida teste, uma Cia. de Batalhão Ligeiro alemã deveria tomar duas pontes. O avanço de aproximadamente 5 km pelas estradas, nesta região os russos dispuseram para a defesa :
-1 Cia. de Infantaria;
- 1/2 Bateria AC;
- Cia de Carros de Combates pesados ( KV 1 e IS 2);
- 1/2 Cia Batalhão de Pioneiros de Combate;
Situação.
Embora a Cia Ligeira seja formada por UN.s Blindadas, os PZKw IV não foram capazes de enfrentar os pesados blindados Russos. Desta forma não puderam flanquear pelo terreno aberto a colina que protegia a estrada, que era o caminho mais curto para chegar a primeira ponte que ficava a uns 3.5 km para leste (o ataque partia do lado oeste da colina). Assim sendo, para escapar dos pesadões russos, a opção foi combater entre pequenos grupos de árvores, e evitar o confronto em terreno muito aberto, o objetivo era forçar o combate aproximado, e assim destruir os blindados russos. Neste ponto a falta de artilharia foi um segundo problema e foi determinante para o desfecho do combate, embora conta-se com a presença de 2 Marders na função AC. Faltou a presença dos PZKw VI ( o Tigre) para desafiar os blindados russos, ai sim poderia ter mudado a situação.
Para os russos, foi fácil dominar o campo aberto e aos poucos, obter alguns tiros certeiros sempre a distância, embora durante as operações, três dos seus veículos tenham sido avariados, dois no entanto foram recuperados em campo, sendo um deles alvejado quatro vezes antes de ser avariado. O objetivo era manter combates a distância para prevalecer a vantagem tática, além de manter o avanço alemão em cheque constantemente, por não poder flanquear a colina. Notar que sobre a estrada, havia uma vala- anti- carro, um canhão AC e posteriormente um KV 1 foi deslocado para ajudar a defender e bloquear a estrada.
Sobrou então o avanço sobre a colina, que por sua vez também estava fortificada, havia trincheiras no seu cume mais elevado e uma casamata. Valas AC nos flancos, arame farpado para dificultar a progressão da infantaria e um posto de observação para a artilharia. Era defendida por dois pelotões de infantaria e um ninho de metralhadora na casamata.
A infantaria alemã, por conta da limitação contra os blindados russos, precisava tomar a colina e assim liberar a estrada, para então progredir pela vila adjacente a leste. Este caminho daria maior cobertura ao avanço e o combate entre blindados seria aproximado.
O ataque começou com o movimento das unidades de meia lagarta SdKfz 251, transportando a infantaria para o flanco sul da colina. Subiram para o segundo cume (a oeste) abaixo do ponto mais elevado sem oposição. Dai ocorreu o assalto contra o cume mais elevado, logo de início começaram as baixas pesadas. Novos pelotões foram enviados e depois 1:30 hrs de combate, tomaram o cume. Outros pelotões flanquearam a colina pelo lado sul, mas foram detidos por postos de morteiros e um veículo AA autopropulsado ZSU -37 entre as plantações a leste da colina.
A assalto inicial, deixou os russos em serias dificuldades, era preciso retomar o cume. Nova infantaria foi deslocada e iniciaram uma serie de contra ataques. O primeiro foi detido e massacrado, um segundo ataque tomou a trincheira a leste do cume, porem retomada pelos alemães em seguida. Um Terceiro ataque finalmente retomou o cume, após mais três horas de combate. Nesse meio tempo quase toda a infantaria russa havia sido mobilizada para a batalha.
Ao perder o cume os alemães contando com efetivo menor de infantaria, a perda de diversas viaturas para os blindados russos, iniciaram a retirada. O ataque sem sucesso mantinha a estrada bloqueada e as pontes a salvo.
As baixas foram similares no que se refere a infantaria, no que tange viaturas, os alemães perderam quatro contra nenhuma dos russos.
Ressalto que a ideia desta partida teste, era mesmo usar tropas assimétricas, situação mais que corriqueira nos campos de batalha. Também mostrou que as vantagens táticas de armamentos superiores foram decisivos, e estão bem presentes no sistema do jogo.
Para você que está lendo, gosta ou não de jogos de guerra, a ideia é provocar, criar a vontade de querer jogar. Com relação ao teste, os resultados foram alcançados, e mais um montão de anotações surgiram,então vamos em frente sempre, que um dia chega lá.
Os pontos observados, visto objetivos do teste resultarem satisfatórios:
-Os marcadores táticos de comando, são obtidos de forma aleatória e tem custos e Pontos de Comando, que agora estão bem estabelecidos e identificados, salvo uma peça;
-A regra de obtenção de alvos, ficou boa, não permite alvejar alvos não visíveis por linhas de tiro e valoriza a utilização dos observadores de tiro e o "reconhecimento terrestre"ou aéreo. Com todo esse incremento, ainda assim com toda a dinâmica dos movimentos das UN.s, é fácil identificar os pontos não visíveis para as diferentes situações decorrentes da grade variação de efeitos do terreno, mesmo no terreno aberto pela aplicação de pequenas elevações, que representam ondulações tipicas do que se vê na realidade.
-De carona com a regra de obtenção de alvos, foi reformulada a obtenção de alvos da artilharia, principalmente no que tange alvos brancos, alvos com estorvo;
- Pequenas correções nas tabelas de combates foram anotadas e testadas durante a partida. Ficou um ponto confuso com relação a marcadores táticos para ataques contra alvos com estorvo, mas nada complicado;
-Algumas definições também foram feitas, mesmo assim ainda novos pontos foram observados e vão ser modificados e testados, é uma constante.
-Marcadores de stress e moral, estão intimamente ligados, dai unidades alvejadas são as mais propícias de sofrerem efeitos iniciais de moral. Na regra a unidade que sofreu impacto, baixas recebe o marcador de stress, que a princípio em nada influi, porém ao final da rodada, um Teste de Moral é realizado, se não obter sucesso, o marcador é virado e passa valer o efeito de moral sobre a unidade, que resulta em efeitos sobre as funções de combate, ficou eficiente.
Bom a descrição do combate, é na versão mais tática do STB, aqui pelotões tem 20 a 25 soldados, carros de combate, artilharia são UNs individuais. Os pelotões de comando ficaram bem integrados, funcionais, não sendo uma mera peça simbólica, mas requer alguns ajustes.
O redesenho dos tabuleiros, agora seguindo padronizações, assim como das Unidades e marcadores, com toda simbologia coerente e funcional, deixa o jogo mais fluido e mais intuitivo.
Chamo atenção que para a versão PNP , Tuiuti, que vai seguir os conceitos do STB, porém de nível batalhão, ainda depende de testes e acertos nessa versão mais tática e detalhada, para então ser adequada ao nível de batalhão, regimento, divisão, afinal a ideia é um sistema. O processo é longo, mas garanto que ficará ótimo.
Assim sendo, os próximos arquivos da versão PNP, Tuiuti, dependem desses testes, uma vez acertado o que pretendo, vou liberar a totalidade de um jogo PNP, no sistema STB nível Batalhão.
Para sua referência:
-Escala- 100 m para cada espaço do tabuleiro;
-Cenário representa uma região hipotética de 3,5 km norte /sul e 4 km sentido oeste/leste, ou seja 14 km²
-Tempo de ação por iniciativa, 15 minutos, combate diurno, sem definição da data hora exata.
-Pelotões com equivalência de 20 a 25 soldados.
-Viaturas e armas, individuais.
-Condição meteorológica, tempo bom.
Abraço!
- novos marcadores táticos das UNs de Comando;
- regras de obtenção de alvos;
- novo conceito para acertos em tiros contra alvos "Brancos" e tiros curvos;
- correções nas Tabelas de Combates;
- melhorar a definição de algumas regras;
- nova regra dos marcadores de stress e moral;
Para minha foi diversão. O teste é travar uma batalha em cenário hipotético, entre UN.s Alemãs e Russas, no ambiente da 2ºGM. O porque desse cenário?... simplesmente porque entre todos os teatros de operações da 2ºGM, o teatro russo é o que mais me chama atenção. As batalhas por lá foram monumentais, decisivas para o desfecho do conflito, a grande presença dos blindados e sua utilização como elemento decisivo, é outro ponto que gosto muito.
Mas tenham certeza, futuramente pretendo trabalhar sobre os combates na Itália, a participação da FEB e valorizar historicamente o que os nosso pracinhas passaram durante esse conflito, que pôs fim a um dos regimes mais bizarros e imorais que já existiu, para variar socialista.
Bom! na partida teste, uma Cia. de Batalhão Ligeiro alemã deveria tomar duas pontes. O avanço de aproximadamente 5 km pelas estradas, nesta região os russos dispuseram para a defesa :
-1 Cia. de Infantaria;
- 1/2 Bateria AC;
- Cia de Carros de Combates pesados ( KV 1 e IS 2);
- 1/2 Cia Batalhão de Pioneiros de Combate;
Situação.
Embora a Cia Ligeira seja formada por UN.s Blindadas, os PZKw IV não foram capazes de enfrentar os pesados blindados Russos. Desta forma não puderam flanquear pelo terreno aberto a colina que protegia a estrada, que era o caminho mais curto para chegar a primeira ponte que ficava a uns 3.5 km para leste (o ataque partia do lado oeste da colina). Assim sendo, para escapar dos pesadões russos, a opção foi combater entre pequenos grupos de árvores, e evitar o confronto em terreno muito aberto, o objetivo era forçar o combate aproximado, e assim destruir os blindados russos. Neste ponto a falta de artilharia foi um segundo problema e foi determinante para o desfecho do combate, embora conta-se com a presença de 2 Marders na função AC. Faltou a presença dos PZKw VI ( o Tigre) para desafiar os blindados russos, ai sim poderia ter mudado a situação.
Para os russos, foi fácil dominar o campo aberto e aos poucos, obter alguns tiros certeiros sempre a distância, embora durante as operações, três dos seus veículos tenham sido avariados, dois no entanto foram recuperados em campo, sendo um deles alvejado quatro vezes antes de ser avariado. O objetivo era manter combates a distância para prevalecer a vantagem tática, além de manter o avanço alemão em cheque constantemente, por não poder flanquear a colina. Notar que sobre a estrada, havia uma vala- anti- carro, um canhão AC e posteriormente um KV 1 foi deslocado para ajudar a defender e bloquear a estrada.
Disposição das defesas russas.
A infantaria alemã, por conta da limitação contra os blindados russos, precisava tomar a colina e assim liberar a estrada, para então progredir pela vila adjacente a leste. Este caminho daria maior cobertura ao avanço e o combate entre blindados seria aproximado.
O ataque começou com o movimento das unidades de meia lagarta SdKfz 251, transportando a infantaria para o flanco sul da colina. Subiram para o segundo cume (a oeste) abaixo do ponto mais elevado sem oposição. Dai ocorreu o assalto contra o cume mais elevado, logo de início começaram as baixas pesadas. Novos pelotões foram enviados e depois 1:30 hrs de combate, tomaram o cume. Outros pelotões flanquearam a colina pelo lado sul, mas foram detidos por postos de morteiros e um veículo AA autopropulsado ZSU -37 entre as plantações a leste da colina.
Tomada do Cume pela infantaria Alemã, situação - 1:30 hrs.
Ao perder o cume os alemães contando com efetivo menor de infantaria, a perda de diversas viaturas para os blindados russos, iniciaram a retirada. O ataque sem sucesso mantinha a estrada bloqueada e as pontes a salvo.
Retomada do cume e retirada alemã, situação 4:00 hrs.
Ressalto que a ideia desta partida teste, era mesmo usar tropas assimétricas, situação mais que corriqueira nos campos de batalha. Também mostrou que as vantagens táticas de armamentos superiores foram decisivos, e estão bem presentes no sistema do jogo.
Para você que está lendo, gosta ou não de jogos de guerra, a ideia é provocar, criar a vontade de querer jogar. Com relação ao teste, os resultados foram alcançados, e mais um montão de anotações surgiram,então vamos em frente sempre, que um dia chega lá.
Os pontos observados, visto objetivos do teste resultarem satisfatórios:
-Os marcadores táticos de comando, são obtidos de forma aleatória e tem custos e Pontos de Comando, que agora estão bem estabelecidos e identificados, salvo uma peça;
-A regra de obtenção de alvos, ficou boa, não permite alvejar alvos não visíveis por linhas de tiro e valoriza a utilização dos observadores de tiro e o "reconhecimento terrestre"ou aéreo. Com todo esse incremento, ainda assim com toda a dinâmica dos movimentos das UN.s, é fácil identificar os pontos não visíveis para as diferentes situações decorrentes da grade variação de efeitos do terreno, mesmo no terreno aberto pela aplicação de pequenas elevações, que representam ondulações tipicas do que se vê na realidade.
-De carona com a regra de obtenção de alvos, foi reformulada a obtenção de alvos da artilharia, principalmente no que tange alvos brancos, alvos com estorvo;
- Pequenas correções nas tabelas de combates foram anotadas e testadas durante a partida. Ficou um ponto confuso com relação a marcadores táticos para ataques contra alvos com estorvo, mas nada complicado;
-Algumas definições também foram feitas, mesmo assim ainda novos pontos foram observados e vão ser modificados e testados, é uma constante.
-Marcadores de stress e moral, estão intimamente ligados, dai unidades alvejadas são as mais propícias de sofrerem efeitos iniciais de moral. Na regra a unidade que sofreu impacto, baixas recebe o marcador de stress, que a princípio em nada influi, porém ao final da rodada, um Teste de Moral é realizado, se não obter sucesso, o marcador é virado e passa valer o efeito de moral sobre a unidade, que resulta em efeitos sobre as funções de combate, ficou eficiente.
Bom a descrição do combate, é na versão mais tática do STB, aqui pelotões tem 20 a 25 soldados, carros de combate, artilharia são UNs individuais. Os pelotões de comando ficaram bem integrados, funcionais, não sendo uma mera peça simbólica, mas requer alguns ajustes.
O redesenho dos tabuleiros, agora seguindo padronizações, assim como das Unidades e marcadores, com toda simbologia coerente e funcional, deixa o jogo mais fluido e mais intuitivo.
Chamo atenção que para a versão PNP , Tuiuti, que vai seguir os conceitos do STB, porém de nível batalhão, ainda depende de testes e acertos nessa versão mais tática e detalhada, para então ser adequada ao nível de batalhão, regimento, divisão, afinal a ideia é um sistema. O processo é longo, mas garanto que ficará ótimo.
Assim sendo, os próximos arquivos da versão PNP, Tuiuti, dependem desses testes, uma vez acertado o que pretendo, vou liberar a totalidade de um jogo PNP, no sistema STB nível Batalhão.
Para sua referência:
-Escala- 100 m para cada espaço do tabuleiro;
-Cenário representa uma região hipotética de 3,5 km norte /sul e 4 km sentido oeste/leste, ou seja 14 km²
-Tempo de ação por iniciativa, 15 minutos, combate diurno, sem definição da data hora exata.
-Pelotões com equivalência de 20 a 25 soldados.
-Viaturas e armas, individuais.
-Condição meteorológica, tempo bom.
Uma das TC.
Alguns dos Marcadores auxiliares.
Abraço!