segunda-feira, 30 de março de 2015

N°16- Posthuman... achei a ideia ótima.

Outro lançado em 2015.

16- Posthuman

Autor - Gordon Calleja
Editora - Mighty Box e Mr.B. Games
N°de jogadores 1 a 4
Idade inicial sugerida 12 anos
Tempo de duração estimada  120 minutos
Tema - Aventura, exploração, dados.
Mecânicas -  Rolar dados, modular, poderes variados

Ideia do jogo-  Foi o que chamou atenção... a humanidade evoluiu além dos limites, nossos sucessores genéticos, agora já não são mais o homem que começou a jornada.
Agora como últimos sobreviventes humanos, vivendo em meio a  natureza em recuperação, mas sujeitos a erradicação por conta da nova geração mutante os Posthuman..

Os jogadores devem chegar a um lugar seguro para evitar a sua extinção. Sua jornada passa por diferentes lugares, (tipo um dungeon) e podem enfrentar os humanos mutantes (Posthumans), que em contato provocam mutações  nos últimos humanos. Você será capaz de chegar ao seu destino ou acabar um mutante em meio ao novo mundo Posthuma.

Gostei da ideia do jogo, o tema muito bacana, você facilmente mergulha nessa aventura para encarnar um sobrevivente humano com a responsabilidade de garantir a sobrevivência da espécie.Essa vai valer a pena .


Fica a dica!

Link para publicação N°15  (Forbidden Stars)
Link para listas de jogos de 2013 e 2014.

Jogo no processo no Kickstarter.


Fonte da imagem BGG




domingo, 29 de março de 2015

Liber Ludo de Março.

Segue o que foi jogado no Clube Péricles durante o mês de Março que já esta chegando ao seu fim.
Começamos pelo...

.... dia 06.

Estiveram presentes os proscritos lúdicos Dieter, Rodrigo, Marcos( 1°vez no grupo), Coveiro, Rafael, Witold e eu. Lembro desse dia, eu não tava com a menor vontade de jogar, dai foi papo por minha parte. Mas a galera ficou animada com o King of Tokyo, jogando duas partidas.


Rodrigo(E), Dieter, Witold, Marcos e Coveiro,
 jogaram e curtiram o King of Tokyo.

Dia 07

Jogatina especial para os amantes dos jogos de guerra, rodamos o Tide of Iron, Rafael e eu. Gostei, tanto que rendeu uma resenha básica para apontar os pontos interessantes do jogo.



Dia 13

Galerinha firme, sempre presente, Rafael, Dieter, Maicon, Rogério, Witold, Rodrigo, Coveiro e eu.
Jogamos muito a começar por um dos meus favoritos, Race for The Galaxy, Cypher, Carcassonne Dice e Odd Ville.

Cypher, poucas cartas na mesa, hackers e muito oportunismo.


Cypher é um jogo de cartas com poderes diferentes para os personagens, rápido, ambientado no meio ficção, hacker, vale outra partida. Carcassonne dice, acabei por postar uma resenha sobre o jogo de tanto que gostei.
Já o OddVille agradou quem jogou. É  um jogo de construção de cidades, que embora com poucos componentes, permite segundo os testadores, muita variação de jogadas.

Pessoal que jogou gostou!



Dia 14

Foi um dia para festejar os sete anos do Clube Péricles. Estiveram presentes, Anderson, Witold, Coveiro, Rafael, Rodrigo, Rogério, César e eu. Foram jogadas partidas do Stone Age E Elder Sing, fechamos no entanto com pizza, não daquelas das CPIs de políticos, pizza de verdade e muita cerveja, aliais chopezinho da Heineken.

Stone Age, o pessoal gosta.

E como tudo no Brasil, terminou em Pizza.

Velinha e tudo mais.

Dia 21 

Presentes Anderson, Rodrigo, Coveiro, Maicon, Rafael e eu. Foi jogado Notre Dame ( após longo periodo sem jogar), Mice & Mystic a foi disputada por fim entre o Anderson e o Rodrigo, uma partida de instrução sobre o STB, jogo de guerra.

Mice & Mystic.




Dia 27

Coveiro, Witold, Maicon, Rafael e eu. Foram jogadas partidas do Galaxy Trucker e uma partida de teste do jogo Supressio da Tércos. Isso fazia muito que não foi feito e diria que valeu a pena.


Primeira partida de teste do Supressio da Tércos.



Bom meu povo, foi o que rolou no Péricles em Março. Foi um mês agitado, divertido, marcado pelo aniversário do clube, dai motivações a mais, afinal já são agora sete anos que a jogatina ocorre quase que todas as sextas feiras.



Post anterior da série Liber Ludo de Fevereiro.



Abraço!

sábado, 28 de março de 2015

Para não falar que esses grupos não existem, conheça o Somnium.

Clube SomniumA tradicional aversão do jogador de tabuleiro no Brasil com relação a jogos de guerra, não é regra. Para reforçar esta afirmação, trago para vocês outro grupo de jogadores as voltas este tipo de jogo.
É marcante que esses grupos, são digamos "puristas", joga e só joga jogos de guerra.
No caso do grupo que trago hoje, Clube  Somnium o pessoal nas palavras do seu presidente Reinaldo, desenvolvem seus próprios jogos, tomam uma plataforma base, um sistema, entre os diversos, e preparam campanhas, batalhas, envolvendo diversas pessoas em diferentes etapas.


Acompanhe ai....


1- Quem fundou o clube?... e quando foi?... com quantos participantes ao iniciar?
Foram seis colegas de Escola Técnica, no dia 21 de novembro de 1981. Até hoje estes seis são chamados de “fundadores”, dos quais quatro continuam ligados ao grupo, mas apenas dois o frequentam. Eu, Reinaldo, sou um deles.


Alguns dos membros do Somnium.



 2- Qual o motivo para iniciar o grupo de jogos?
Ironicamente, o SOMNIUM não começou como um grupo de jogos. Originalmente, nós éramos mais ligados em Ficção Científica e Plastimodelismo. Só em 1983 é que tivemos o primeiro contato com um wargame, através dos produzidos pela extinta JOG. E mesmo então, só eu me interessei. Só em 1985, com a entrada de novos associados, interessados no assunto, que o wargame engrenou no SOMNIUM.

 3- O que já foi feito as voltas do clube, eventos, campeonatos, são ativos a este ponto?
Internamente já fizemos alguns torneios e realizamos um “Big Wargame Day” em 2007 (e seis exposições de modelismo, mas isso não vem ao caso). Realizamos alguns jogos públicos que chamamos de "Somnium no Shopping". Também participamos de eventos como a “WargameCon” e o “Castelo das Peças”. Atualmente não estamos desenvolvendo nenhuma atividade nesse sentido.

 4- Como funcionam os encontro? ..periodicidade, são semanais?
As reuniões costumam ser em sábados alternados, embora feriados e outros acontecimentos acabem interferindo nessa regularidade. Temos em média vinte e cinco reuniões por ano, quase todas na sede, que, atualmente, é na minha casa.

 5- Qual é o tipo de jogo jogado?
Na esmagadora maioria das vezes, são wargames tradicionais do estilo "hex-and-counter" (tabuleiro de mapas com hexágonos e peças em cartão) desenvolvidos pelos membros do SOMNIUM, seja por indivíduos ou por comissões. Jogos comerciais aparecem por aqui eventualmente, mas são mais como curiosidades, de onde se tira alguma ideia que pode ser adaptada em nossos jogos.

É Wargame mesmo que vai para a mesa.


 6- Qual é o jogo que desde o princípio é jogado, é a curtição do pessoal?
Não existe isso no SOMNIUM. No início nem sabíamos o que era um wargame. Por anos a única coisa que se jogava por aqui era WAR-II e buraco. Os primeiros wargames comprados (da JOG) ou desenvolvidos aqui hoje são reverenciados como peças de museu. A evolução dos jogos e das pessoas impôs isso. A “curtição do pessoal” é sempre o último wargame desenvolvido, seja discutindo seja jogando. A pesquisa histórica constante sempre trás novas ideias para novos jogos.

 7- Quantos jogadores participam das jogatinas regularmente hoje em dia?
Quatro. Eventualmente, esse número chega a seis. O grande impedimento para um número maior é que alguns somnianos hoje moram em outras cidades (Juiz de Fora e Recife).

 8- Quantos jogos no acervo dos membros do clube, no geral?
Não faço ideia. Nós não compramos jogos há muitos anos e não tenho informação do acervo particular de cada associado. Dos nossos próprios jogos, temos 39 wargames prontos para jogar e mais uma dúzia em diferentes fases de desenvolvimento. Boa parte deles está disponibilizada no nosso site para que qualquer pessoa que se interesse possa baixar e jogar gratuitamente.

Pessoal do clube, acervo ao fundo.


 9- Qual o jogo mais "punk" que já jogaram?... quantas horas a duração da partida?
Não faço ideia do que você quer dizer com “punk”. O jogo mais complexo e longo que já jogamos foi o “Campanha do Mediterrâneo 1943-45”, desenvolvido por nós mesmos. É o nosso "monstergame" com mais de duas mil e seiscentas peças. Começamos a última partida a 23/01/10 e terminamos a 02/07/11, ou seja, 18 meses em sábados alternados. As possibilidades estratégicas são tão grandes que já o jogamos três vezes com desenvolvimentos completamente diferentes. Isso é "punk" o suficiente?

 10- Os jogos táticos( operacionais) são jogados?... são a preferência?
Não. Chegamos a desenvolver nossas próprias versões de WGT (Wargame Tático), com base no famoso “Squad Leader”, mas a coisa simplesmente não emplacou. O pessoal daqui gosta mesmo é do nível estratégico. Os jogos táticos acabaram ficando para o PC.

 11- E os wargames de miniaturas como o Tide of Iron  ou Flames of war tem espaço com vocês?
Como os jogos de miniaturas tendem a ser no nível tático, não são nossa "praia". Se aparecer um associado novo que traga isso para o Clube, será bem vindo. Mas hoje isso não existe no SOMNIUM, apesar de termos contato com miniaturas nos eventos em que participamos.

 12- Como o grupo se relaciona com outros grupos da região?.. ocorre esse tipo de encontro?
Outros grupos? Onde? Onde? Brincadeira. Simplesmente não conhecemos nenhum outro grupo de wargames na nossa região. Os únicos contatos que temos com pessoas interessadas são através da Internet. Estamos sempre dispostos a divulgar nosso hobby através de nossos jogos e colaboramos sempre que lembrados.

Presente no WargameCon.


 13- Em conversa prévia você mencionou, que o grupo desenvolve jogos de guerra, poderia falar um pouco sobre o assunto?
Atualmente é a principal atividade dentro do SOMNIUM. Essencialmente, escolhemos uma campanha militar específica, a estudamos através de todas as fontes possíveis (livros, documentários, Internet), definimos a ordem de batalha dos exércitos envolvidos, a escala do mapa, etc. Aplicam-se então conceitos básicos de wargames, que hoje são praticamente padronizados dentro do SOMNIUM, até mesmo para facilitar o entendimento das regras para novos jogadores. Os jogos podem ser bastante simples, ligeiramente difícies ou extremamente complicados, dependendo do interesse de seu responsável. No nosso site estão disponibilizados 40 wargames, na maioria no que chamamos "nível operacional" (intermediário entre tático e estratégico) e são bem simples. Os mais complexos (e desafiadores) deixamos para "consumo interno". Tem que vir aqui para jogar conosco!

 14- Como os interessados podem fazer para entrar em contato com vocês e participar dos encontros?
Pela Home Page. www.clubesomnium.org. Se o interessado for do Rio de Janeiro ou proximidades, pode até ser convidado para uma reunião.



 15- Deixe uma mensagem para o pessoal que acompanha o Mundo do Tabuleiro?
Quando alguém disser pra você que isso é coisa de “nerd”, responda: “se você considera ser um nerd ter um lazer inteligente, que incluía diversão, estudo e pesquisa histórica, então somos mesmo nerds”.
Bom agradeço muito se enviar algumas imagens, algo como 5 ou 6 para ilustrar o post

Cordialmente:

Reinaldo V. Theodoro
PRESIDENTE





Bom pessoal é isso ai, este é o segundo grupo de jogos de guerra que trago para vocês. O porque disso??... simples, vamos botar esse tipo de jogo para dentro de mais clubes e grupos. Quem já conhece sabe o que digo, quando o jogador entra no clima dos jogos de guerra, vai perceber que são fascinantes... afinal é  planejamento, aleatoriedade, risco, stress, expectativa, tudo de uma vez só, quer mais ao jogar??

O Somnium é formado por um grupo de apaixonados por jogos de guerra e história militar, típico e comum se comparado a outros grupos envolvidos com este tema. Difere no entanto por desenvolver seus próprios jogos como nos disse o Reinaldo, aliando o prazer de jogar, com pesquisa histórica,  afim de então reproduzir a história sobre o tabuleiro, em um jogo. Isso não é comum, mas é uma opção, um caminho para outros grupos seguir.

Espero que tenham gostado, fica a dica! "

Abraço!





segunda-feira, 23 de março de 2015

Direto do Túnel do Tempo, Notre Dame.



Então senhores, Notre Dame é um eurogame típico criado por Stefan Feld, que já tem seus oito anos (2007), e  fazia uns três anos que estava na prateleira aqui sem ver mesa. Mas é um bom jogo, então vai ficar na minha coleção.


Idade Média, peste Negra, tema colado, poderia ser qualquer assunto, o jogo tem sua mecânica baseada em cartas, com as quais escolhe as ações a fazer. A cada rodada um grupo de personagens é aberto e disponibilizado para ser "subornado" e assim usar o poder atribuído a carta. As demais cartas entram no jogo a partir do deck do jogador, ao sacar três entre as nove cartas disponíveis, escolher entre elas uma e passar duas ao jogador a sua esquerda, que por sua vez escolhe uma e passa a última para o jogador seguinte.

Em primeiro plano a escala de Ratos.

Desta forma assim que todos os jogadores distribuírem três cartas, todos vão terminar a fase com três cartas, mas duas de forma aleatória, sem saber o que vai ser possível fazer exatamente. Esta situação confere ao Notre Dame, um certo caos,  do qual o jogador deverá saber tirar o melhor proveito.

Então...ao escolher uma das três cartas e executar a ação de imediato, que consiste em colocar influência ( representado por cubos de madeira de sua cor), em uma dos espaços do tabuleiro, ou melhor no espaço possibilitado pela carta que foi jogada. Desta forma é possível obter influência, dinheiro, mover a carruagem, combater a peste, obter pontos de prestígio (traduzido para pontos de vitória ), doar dinheiro a Notre Dame em troca de pontos. É gerenciamento, mas o limite das possibilidades de jogadas, o caos do imprevisto, é estabelecido pelas cartas que tem na mão.

Ao fundo descarte das cartas de ações dos jogadores.

As cartas de personagens abertas ao iniciar a rodada, também servem para estabelecer  a multiplicação de ratos, desta forma elevando o risco da peste negra, pois sobre o tabuleiro do jogador existe a escala da peste, que ao ultrapassar nove( máximo da escala) faz o jogador perder influência e pontos de prestígio, isto sempre que o valor máximo for ultrapassado.
Existem formas de combater a praga, usando o hospital, praça, ou personagens. Reside ai as necessárias adaptações, que o jogador deve conseguir fazer para sobrepujar o risco da peste, enquanto corre atrás dos pontos de prestígio, e não é  raro o jogador se ver na contingência de tentar conter a praga e deixar os pontos de lado.

O jogo termina assim que nove rodadas forem jogadas, sendo o tempo controlado pelas cartas das fases A/B/C ( verso das cartas, três em cada fase). Vence quem obter mais pontos de prestígio.

Notre Dame é um jogo bacana, justo pelo mecanismo de cartas, o caos e a interferência que jogadores atentos podem tentar estabelecer ao passar cartas para o jogador oponente. Claro que mesmo isso pode não ser fácil, pois a maior preocupação é como melhor usar as duas cartas que poderá usar a cada rodada.

Muita gente acredito não conhecer o jogo, ainda porque foi sacado do Túnel do Tempo (lá do ano de  2007), mas tenha certeza, Notre Dame é um jogo  bacana e agradável, roda fácil, e salvo alguns poucos pontos das regras, como a distribuição de cartas e o uso de Notre Dame (que vai exigir um pouco mais de atenção) é fácil de ser explicado e entendido.

Fica a dica e recomendação.

Abraço!


domingo, 22 de março de 2015

N°15- Forbidden Stars.

Segue mais um jogo novo lançado agora em 2015.

15- Forbidden Stars

Autor - Samuel Bailey, James Kniffen e Corey Konieczka
Editora - Fantasy Flight Games
N°de jogadores 2 a 4
Idade inicial sugerida 14 anos
Tempo de duração estimada  180 minutos
Tema - Miniaturas, Ficção Científica
Mecânicas -  Controle de Área, Modular, poderes variados

Ideia do jogo-  O setor espacial de Herakon ficou livre após décadas de controle, logo potencias da  galáxia partem para sua conquista ao custo de muitas vidas.


O jogador no comando de frotas de guerra ,enfrenta outros povos igualmente interessados em estabelecer seu poder sobre a região. Assim  Eldars, Sunz Orks, Eaters, entre outros, cada qual com suas características únicas, partem para a guerra, cada qual  persegue objetivos diferentes espalhados por todo o setor de Herakon.

Gosto da ficção cientifica, aqui a proposta parece bem interessante, essa coisa de poderes variados dá a um jogo sempre a  possibilidade de partidas bem diferentes uma da outra. Um detalhe é da família do Warhammer 40.000.

Fica a dica!

Link para publicação N°14  (Elysium)
Link para listas de jogos de 2013 e 2014.


Fonte da imagem BGG





domingo, 15 de março de 2015

Carcassonne Dice

Joguei no último encontro do Péricles o Carcassonne Dice. É muito simples, rápido, fácil de explicar, consequentemente para aprender também e é bem divertido.
O tradicional jogo Carcassonne, conta com muitas expansões, cada qual a munir o jogo com novas peças, regras, temas cada qual incrementando o jogo um pouco mais. Se alguém me perguntar se gosto de jogar o Carcassonne?... diria que sim!.... gosto de sua simplicidade, variações e combinações possíveis, agrada a modularidade,  mas não sou de jogar com frequência, prefiro uma partidinha vez e outra.

Olha a beleza do estojo de peças.


Também sempre foi e é um ótimo jogo apara usar como introdução ao mundo dos tabuleiros. Agora  aliado ao jogo original, os caras forma lá e criaram uma versão jogo de dados, ainda mais simples e divertida.

No Carcassonne dice, o jogador rola nove dados, no qual as figuras das faces são os perfis das linhas das cidades, equivalentes das peças do jogo original, têm ainda os meeples a as catapultas. Ao rolar os dados, as figuras de catapultas, representam dados perdidos e passados imediatamente para o jogador a sua esquerda, não servem para nada para o jogador da vez. Os meeples, quando três figuras (três dados), o jogador poderá guardar um dos dados na sua área de jogar e na sua vez seguinte de jogar, rola o dado junto com os demais mas pontua o dobro. Já as faces dos dados, com o perfil estilizado das cidades, são usados para fechar figuras de cidades, como se fossem as peças do jogo original.
O jogador pode também rolar por três vezes os dados, em qualquer quantidade que achar conveniente, enquanto procura montar o melhor conjunto e pontuação.

Componentes.

Uma tabela de conversão indica os pontos obtidos, sempre que uma cidade é fechada. Os pontos são anotados e o jogador que primeiro somar 42 pontos é o vencedor da partida. Simples não é!.... mas é bem isso.
Exemplo de jogada, Uma cidade fechada com quatro peças, 
três meeples, quando então um pode ser 
guardada para pontuar dobro e a catapulta, um dado 
perdido ao aparecer na vez do jogador.


O jogo prima pela simplicidade, já o estojo em formato de meeple, feito em chapa de metal, com alto relevo e tudo mais, a arte bem marcante e típica do Carcassonne, confere ao jogo uma conjunto muito bonito.

Bom se me perguntar " gostou do jogo"... diria que bastante, joguinho de dados bem interessante e agradável, bom para ter na coleção, e com certa frequência poderia vir a mesa para fechar aquela noite de jogatina.

Fica a dica.

Abraço!

No Além do Muro, também existe jogatina.

Grupo Além do MuroO criativo nome Grupo Além do Muro já mostra que estamos conhecendo uma galera muito bacana. Confesso que fiquei surpreso ao deparar com imagens das jogatinas,  e ver que estão a todo vapor nos encontros e iniciativas. Falei então o Bruno D. Kretzmann, que prontamente aceitou participara da iniciativa, gastou um pouco de seu tempo para falar conosco e contar a história do grupo de Jundiaí- SP.




1-Para começar... Além do Muro!!, qual a origem do nome? 

Em 2008, o Além do Muro foi criado e seu nome homenageia uma epopeia literária de humor bobo e absurdo criada por membros do Grupo. Ela falava sobre um mundo especial, o qual só podia ser alcançado escalando um grande muro. A metáfora da superação de obstáculos foi a máxima escolhida por eles, para que juntos buscassem levar adiante os sonhos uns dos outros, a fim de nunca desanimarem.

2 - Quem fundou o clube?... e quando foi?... com quantos participantes ao iniciar?

R: O Grupo Além do Muro foi fundado em meados de 2008 por Bruno Davi Kretzmann (eu), Luis Felipe Kretzmann Raimundini (primo), Karina Kretzmann (irmã) e Rebeca Schwarz Ferrari Kretzmann (esposa, na época namorada). O interesse inicial era que juntos trabalhássemos em geração de conteúdo cultural, na forma de histórias em quadrinhos e literatura. Porém, o grupo deu uma esfriada, visto que estávamos todos atarefados com faculdade e busca por emprego. Com o tempo, começamos a iniciar encontros de jogos para reunir os amigos, até que percebemos quanto essa nossa iniciativa poderia crescer e abraçar mais adeptos do hobby. E claro, criação de jogos entrou para a lista de conteúdo que queremos criar.

3- Qual o motivo para iniciar o grupo de jogos?

R: É gratificante ver quantas pessoas conseguimos unir para se divertir. Muitas sequer sabiam que existiam tantos possíveis amigos com gosto em comum na cidade e região. Posso estar falando por mim, mas sei que alguns dos membros atuais do grupo compartilham comigo o sonho de viver desse hobby, fomentando cultura e entretenimento, e podermos nos dedicar 100% do tempo a levar diversão sadia para o público jovem e adulto.


4- O que já foi feito as voltas do clube, eventos, campeonatos, são ativos a este ponto?

R: Começamos organizando um Torneio de Magic : The Gathering, que foi o que nos mostrou que a organização de eventos podia vingar. Porém, devido a muitos adeptos do card game preferirem freqüentar lojas e também por uma falta de maturidade nossa no ramo, os torneios minguaram. Certo dia, conhecemos os jogos de tabuleiro modernos e transformamos nossos Encontros no formato que é mais conhecido hoje, algo nos moldes do RedomaBox Offline organizado em São Paulo, que nos inspirou muito, e o Joga Sampa. Com o crescimento do evento e surgimento de novas parcerias, estamos nos aprimorando na área de campeonatos, como foi o caso de estarmos sediando regionais de Carcassonne de Março a Maio deste ano, em parceria com a Devir.



5- Como funcionam os encontro? ..periodicidade, são semanais?

R: Realizamos eventos mensais, parando apenas em Janeiro e Dezembro. Temos como meta sempre começar o ano com novidades para o público e nesses mais de dois anos de exsitência do Evento creio termos conseguido atingir este objetivo.
Em 2014, começamos a receber editoras e game designers no evento, além de oferecer uma lanchonete e almoço sob nossa responsabilidade durante o evento, Batalha Campal ocorrendo em alguns eventos pontuais, gincanas e parcerias com lojas locais.
Em 2015, no primeiro evento do ano em 21 de Fevereiro, contamos com a presença de 4 lojistas (Funbox, Medieval Toys, Bg Express e Boomer Brinquedos), que vendiam de board games nacionais e importados a action figures, Magic e outros colecionáveis.
Um ponto diferencial e responsável por criar uma identidade própria do evento foi a criação de uma gincana chamada Batalha dos Clãs. Criada com o intuito de integrar todos os participantes socialmente, cada um recebe um crachá de seu Clã (Dragões, Grifos, Faunos e Sereias) e marca pontos a cada jogo do qual sai vitorioso durante o dia. Ao final do dia, o Clã com maior pontuação faz a festa e, graças a nossas parcerias, poderemos até nos empenhas mais a premiar os participantes ou sortear algo entre eles.

6- Qual é o tipo de jogo jogado?

R: Priorizamos jogos simples e party games para iniciar o público novo e curioso no hobby. Estamos procurando incentivar cada vez mais que o público leve seus próprios jogos e ajude na tarefa de ensinar sempre, e aprender também, pois assim o evento se torna mais auto-suficiente. E se você quer apenas marcar com a galera pra jogar lá com a sua galera aquele seu heavy board game, que está todo empoeirado na prateleira, por algumas horas, quem somos nós para proibir?



7- Qual é o jogo que desde o princípio é jogado, é a curtição do pessoal?

R: Saboteur sempre foi bem jogado e a galera se diverte muito. Mas Resistance e Avalon pareceram ser os grandes campeões, rendendo muita risada, conspiração e histórias pra contar. Sempre tem alguém jogando Magic, por isso estamos pensando em melhorar e oferecer torneios e atrações próprias para esse público.

8- Quantos jogadores participam das jogatinas regularmente hoje em dia?

R: O primeiro encontro, em Maio de 2012, reuniu pouco mais de 20 jogadores de Magic : The Gathering e ocorreu em um salão de condomínio. No final de 2013 nós  migramos para a Associação dos Moradores do Bairro Eloy Chaves, em Jundiaí – SP, para conseguir melhor acomodar o público crescente, que girava em torno de 80 pessoas por mês. Este ano, nosso evento de abertura em 21 de Fevereiro, reuniu cerca de 150 pessoas, provavelmente graças a grande ajuda em divulgação e atrações que estamos tendo. Resta continuar progredindo sempre para ver se esse público se mantém.
Pontualmente, estamos sendo convidados para participar de outros eventos em locais diferentes, além de várias atividades sócio-culturais que ainda estamos avaliando como vamos abordar, como visitar oficinas pedagócias, escolas e afins. Já participamos de feiras medievais, eventos em Shopping Center, encontro de quadrinhos, encontro literário... e em 21 de Março rolará nosso primeiro evento em parceria com a Prefeitura e Biblioteca Municipal de Jundiaí. Um espaço super moderno onde além de ter jogos, lojistas e designers presentes, vamos ter o lançamento do primeiro livro com o selo Além do Muro, escrito por mim, O Mago de Naminaroth e a Fênix.
As fotos e cobertura de todos os nossos eventos podem ser conferidas nos álbuns de nossa fanpage, e fica nítida nossa evolução com o passar dos meses.

9- Quantos jogos no acervo dos membros  do clube, no geral?

R: Tivemos doações generosas de jogos por parte da Grow, Galápagos, MS Jogos e Kalango Analógico para o acervo de nosso evento. Somando isso aos acervos pessoais dos membros ativos do grupo, temos cerca de 50 jogos disponíveis para o público em todos os eventos. Porém, esse número sempre cresce um pouco conforme o público desenvolve esse vício de comprar seus próprios jogos e levar para o evento, ajudando demais o nosso trabalho, principalmente ao ensiná-lo para outras pessoas.


10- Como o grupo se relaciona com outros grupos da região?.. ocorre esse tipo de encontro?

R: Foi muito bacana ver novos grupos e amizades se formando dentro de nossos encontros. Procuramos estar sempre juntos e nos ajudar na divulgação do trabalho um dos outros, além de nunca dispensar uma oportunidade de jogar! Uma meta que estamos trabalhando é de conhecermos mais iniciativas como a nossa na região para, além de fazer novos contatos, aprender sempre a como melhorar a experiência que proporcionamos aos nossos visitantes.

12- Como os interessados podem fazer para entrar em contato com vocês e participar dos encontros?

R: Nos procurem no facebook. Facebook.com/grupoalemdomuro. Lá você sempre estará bem informado sobre nosso calendário de eventos e projetos. E recomendamos o álbum “Tudo Além do Muro” para quem conhecer um pouco mais sobre o nosso trabalho e como funcionam os eventos. Estamos sempre querendo fazer novas parcerias e receber a todos.




13- Deixe uma mensagem para o pessoal que acompanha o Mundo do Tabuleiro?

R: Joguem muito, sejam bons perdedores e valorizem as amizades que esse hobby fantástico nos ajudou a conseguir. Não abandonem seus sonhos e, se você estiver na região de Jundiaí ou mesmo São Paulo e Campinas, no dia de um dos nossos eventos, dê uma passada aqui. Você será muito bem recebido e faremos questão de te mostrar que existe um mundo cheio de maravilhas que você talvez ainda não conheça, Além do Muro.




Então senhores, bacana esse pessoal em!...você que é da região, tai perdido, desaminado, sem ninguém para jogar.... deixa disso e vai se juntar a essa galera exemplar.

Post Anterior da série Clube Péricles.

Abraço!

sexta-feira, 13 de março de 2015

Chamada!... 7 anos do Péricles, vai rolar Pizza!

Então amigos...

para comemorar os sete anos do Clube Péricles, vamos fazer um pequeno evento, vai rolar Pizza (não de petróleo), cerveja com certeza.

Fica o convite para quem desejar participar.... entrar em contato aqui por este canal ou pelo facebook do grupo.












Abraço!

quinta-feira, 12 de março de 2015

Demorou, mas esta chegando!

Puerto Rico da  Grow...depois de muita espera,  agora a partir de 20  de Abril vai estar disponível para pré venda.

O Jogo já vem acompanhado de duas expansões, cito " Novas Construções e os Nobres",  o que não vai dar chance para maiores criticas de incompatibilidade.

O que têm de bom nisso??.... tudo!!!... Puerto Rico apesar dos bons aninhos, continua a ser um dos jogos que muito me agrada, remete a lembranças de quando fui joga-lo a primeira vez e ficar encantado com sua mecânica.

É um clássico, um baita jogo, um dos melhores entre os eurogames, e estava mais do que na hora de estar disponível no Brasil, onde sua presença só vai ajudar a consolidar e mudar definitivamente, o conceito do que são jogos de tabuleiros modernos, para aquele pessoal que mais casualmente compra um jogo.

Grande Nova, muito sucesso e para quem ainda não conhece... eis uma bela oportunidade.

Abraço!

Nota: imagem fonte Grow.



segunda-feira, 9 de março de 2015

Novo espaço Lúdico, agora em Natal... Dunas.

É sempre bom ver uma notícia como esta. O povo de Natal - RN, pode contar agora com um ótimo espaço para jogar ou comprar jogos de tabuleiros.

Dá uma olhada ai no lugar, muito bacana....Dunas Jogos de Tabuleiros , iniciativa do Daniel Portugal e Hélio Alcantara.

Mundo do Tabuleiro deseja muito sucesso para os envolvidos, pois são espaços como estes espalhados de preferência em todo o Brasil, que vão cada fez mais espalhar a cultura vinculada aos jogos de tabuleiros.





Parabéns Daniel e Hélio, muito sucesso!


Abraço!

domingo, 8 de março de 2015

Tide of Iron é bom??

Ontem joguei o Tide of Iron pela primeira vez. O jogo surpreendeu, foi além do que imaginava, afinal como apreciador de hex and counters, miniaturas são irrelevantes para mim, principalmente em jogos estratégicos, mas no caso dos táticos são um charme adicional interessante.
O Tide of Iron, cumpre bem sua proposta, realmente os detalhes táticos aplicados, as diferentes armas, tipos de unidades, efeitos, mobilidades, ações são bem coladas ao jogo tema. Ainda que essa primeira partida, travada entre dois grupamentos de infantaria, americanos e alemães, simulando um combate no qual o destacamento americano deveria tomar um entroncamento rodoviário, controlado pelo grupamento alemão em menor número, mostrou-se bem balanceado, no qual a vantagem da posição, somada ao fator tempo (um simples  e eficaz mecanismo para balancear partidas assimétricas).
Como disse anteriormente,  acabou por ser uma partida bem equilibrada, na qual tanto ataque como defesa foram obrigados a adotar táticas diversas para tentarem chegar ao seu objetivo, inspirado em ações típicas das ações militares para estas situações.


Para quem esta familiarizado com jogos de guerra , principalmente os hex and counters de nível operacional, o Tide of Iron  não esta nada longe deles, não supera o ASL e outros similares, afinal o detalhismo destes é absurdo. Mas trata-se de um jogo tático, operacional ( para quem preferir), onde as formações e combinações entre soldados regulares, veteranos, oficiais, times de metralhadoras e morteiros, requer um pouco de entendimento do que seria a realidade.
Então começa aqui um aspecto importante, que reflete durante a partida. Formar os esquadrões, afinal o poder de ataque é variado em função destas escolhas, situação que pode não ser bem aproveitada  na primeira vez.
No circulo o objetivo americano, 
as linhas em vermelho as posições alemãs.


A disposição das unidades sobre o cenário, é outro fator importante, afinal a cobertura de obstáculos naturais ou artificias é necessária e o Tide of Iron não podia ignorar estes fatores, como de fato não faz. Então ao dispor as unidades é necessário observar bem a área do confronto, para obter o melhor efeito.

A mobilização das unidades ( sempre de três em três), levadas a cabo ao mover os esquadrões, realizar assaltos, tomar nova posição ou atacar, é um limitante que torna-se extremamente tático. Escolher se um esquadrão, permanece em posição apenas para tentar um ataque de oportunidade e evitar avanços do oponente, são ações simples mas muito fortes do jogo. Diria que foi ai que simpatizei com  o Tide of Iron, pois o que pode parecer burocrático, é na realidade a alma do sistema tático, que se ignorado, deixa o jogo aleijado e sem o seu melhor. A combinação destas jogadas tanto para quem defende como ataca, deixam a partida sempre sujeita a reviravoltas, na qual a reação adequada do oponente nem sempre é possível, dai refletir muito bem os aspectos táticos de situações reais.

A resolução dos combates também é bem interessante, não único entre os jogos de guerra,  e leva em conta o poder de fogo das armas como metralhadores, ou efeitos dos ataques de morteiros sobre uma determinada área.  A distinção dos tipos de infantaria dividida entre regulares, veteranos, oficiais também é bem observada, digo bem aproveitada dentro de um sistema de jogo tático, como o Tide of Iron.



O elemento que menos chamou atenção, mas que cabe bem durante a partida, são as cartas. Não são tão importantes ou influentes a ponto de quebrar o jogo,  permitem ações pontuais e de momento para salva guardar o jogador de algumas situações. Podem mudar o rumo da partida, mas não de forma decisiva, então para mergulhar de vez no jogo, refletem situações na maioria dos casos inesperadas, que bem fazem parte dos confrontos.

Então senhores, Tide of Iron por esta série de detalhes agradou bastante, não é difícil de me convencer a jogar novas partidas. A arte, miniaturas são boas, alguns aspectos de escala não obedecidos, nada preocupante. O mecanismo todo funciona bem, o jogador realmente se vê as voltas de situações táticas e decisões.

Tive o prazer de novamente enfrentar o Rafael Furlaneto, que sempre se mostra um ótimo adversário, bom conhecedor das táticas de guerra empregadas em jogos de guerra, travamos com certeza uma grande partida

Apesar da progressão procurando o abrigo 
das construções ( luta de casa em casa) e assim evitar o fogo 
de apoio das unidades alemãs na colina , 
o tempo não foi o suficiente para tomar o objetivo.


Fica a recomendação, se você procura um jogo que faz bom uso de unidades, sua aplicação tática, efeitos diversos... um conjunto de regras adicionais que só agregam mais detalhismo.... gosta de miniaturas para dar um toque especial ao jogo....um sistema de combate bem  avaliado e observando o poder de fogo das diferentes armas, Tide of Iron vai preencher estas lacunas com facilidade. Não é um jogo para ser jogado como War, Axis&Allies, dizimar tudo a sua frente, ele tem mais que o suficiente de mecanismos e possibilidades para você aplicar as táticas de guerra, similares as reais, isso faz do jogo uma ótima opção para você.

Grande Abraço!

sábado, 7 de março de 2015

Liber Ludo em Fevereiro 2015

Não venham dizer que o ano não passa ligeiro... as festas de final de ano parece que foram ontem, no entanto já estamos em Março. Dai que Liber Ludo o livro dos proscritos, conta que a jogatina no Péricles não para, segue o que aconteceu em Fevereiro.

06 de Fevereiro

Presentes estavam Rafael, Felipe, Rodrigo, Maicon, Coveiro, Dieter e eu. A bola da vez foi o Eclipse devidamente entendido. Eclipse é um baita jogo, cheio de nuances e detalhes, cujo foco central é o confronto contra os antigos ou entre os jogadores, meio que guerra sem quartel, pois a guerra facilmente chega até você. .. mas por outro lado, apoiado em mecanismos bem balanceados e criativos, leva o jogador numa corrida pelas melhores tecnologias como forma de poder ofensivo ou defensivo, que pode ser decisivo.

Pessoal mergulhado no Eclipse... 
Coveiro, Diter (E), Rafael, Felipe e Rodrigo.

13 de Fevereiro

O povo presente foi Coveiro, Rodrigo, Maicon, Rogério, Rafael e eu. O jogo na mesa foi o Power Grid... esse mesmo um clássico euro, cujo objetivo dos jogadores é produzir energia elétrica e fornecer para o maior número possível de cidades. Jogo de gerenciamento, estratégico, que vez e outra vale vir a mesa.

Maicon (E), Rogério, Coveiro e Rodrigo.

Lógico a Gertrudes B em todas.


20 de Fevereiro

Witold, Rodrigo, Maicon, Coveiro, Rogério, Dieter  e eu era o populacho presente. Jogados Ticket to Ride ( Asia) e Wits& Wigs.  O primeiro é outro clássico entre os jogos de tabuleiro, adorado por uns, odiado por outros, puro euro. Wits & Wigs é um jogo de apostas simples, onde a ideia é saber responder as perguntas ou melhor se aproximar da verdadeira resposta. O punk dessa história é que você vai ter que saber respostas de perguntas como ...." com quantos rebites o casco do Titanic Foi construido, rs!!!"... não é brincadeira e assim mesmo, vale conhecimento geral, mas muito chute é a melhor estratégia, dai resultar a diversão do jogo, pois é muita besteira escrita e falada durante a partida.



27 de Fevereiro

SteamPunk, gosto do estilo, curto esse tipo de ideia e os jogos remetem de certa forma a mergulhos lúdicos interessantes. Spyrium dá uma pincelada neste tipo de jogo, criação de Willian Attia!!??... esse mesmo!! o cara que  criou uma das obras primas euro " Caylus".
Em Spyrium uma nova fonte de energia é descoberta, e mergulhado na Inglaterra vitoriana ( sécXIX), diferentes revoluções tecnológicas e sociais vão ocorrer. O Jogador busca obter construções, tecnologias  e formar melhor conglomerado para obter a vitória. Euro muito bacana, relativamente fácil de aprender, vai voltar para a mesa em breve.

Queimando a pestana!!... Rafael (E), Dieter e Witold, 
aprendendo a jogar Spyrium.


Então isso foi o que rolou no Péricles agora em Fevereiro passado.

Link para Liber Ludo em Janeiro

Abração!



terça-feira, 3 de março de 2015

Agora já são sete anos, Clube Péricles.

Ontem o Clube Péricles chegou aos seus sete anos de existência. Fundado na Ilha do Tabuleiro em 02 de Março de 2008,  e não muito depois começou a rolar a jogatina , que vem até hoje acontecendo regularmente as sexta a noite desde então.
Como já mencionado no post "Clubes de Jogos , já tem muita história para contar", o clube foi uma iniciativa minha na época, em busca de pessoas para jogar, afinal o meu grupo inicial era pequeno e muito irregular no que tange as jogatinas. A Ilha, oferecia um espaço muito interessante para montar grupos de jogos e foi ai que começou.
Em paralelo larguei um post no fórum da Ilha chamado " Jogatina Joinville", respondido pelo Rodrigo Dippold, alguns dias depois. marcamos um primeiro encontro na qual apareceram Dippold, Dieter e Sr. Wilson. Ai estava formado a base, que pelos próximos anos levou o clube para frente, organizou diversos eventos, no intuito de divulgar os jogos de tabuleiros e chamar novos membros para o grupo e ainda hoje vez e outra temos o grupo original reunido.

Nesta imagem Dieter(e), Dippold e Marcelo, com este 
 já jogava  antes do clube ser formado. 
Imagem tirada no 2°Jogaville.

Aqui o Sr. Wilson ( de camisa verde), Junior 
ao seu lado, ensinando o pessoal no 1°Jogaville.

Olha ai o trio, Sr. Wilson, Dieter e Dippold, e meu moleque Caio.
Essa é bem antiga.

Os anos passaram, muita gente também passou aqui, jogou um tempo, depois desapareceu sem deixar vestígios. Outros formaram novos grupos, que é ótimo, pois a divulgação ganha mais força. A renovação foi uma constante, e em diferentes momentos a casa estava cheia e em outros parecia que seria a última vez do clube, mas sempre permaneceram os mais persistentes.

Aqui o César(E), Witold, Alan, Diego, Dieter e Tiago, alguns 
já não jogam faz tempo com o pessoal do Péricles.
O jogo em primeiro plano é o Castelania, protótipo da Tércos.

Na imagem, César ( fundo), Witold e Geisy.

Essa imagem é em Floripa, pessoal de Tubarão e de Joinville, 
em pé é o Alessandro Caporal ( o cara da Ilha do Tabuleiro), 
Dieter, Witold , Tiago e no fundo a Semi, tarde de Axis&Alleis.

Povo do Floripaonplay  e Bruno Libonatti do World RPG Fest, 
com pessoal do Péricles, na ocasião, quatro anos do clube.

Olha ai, Rafael (E), um visitante, Anderson, Dieter e até 
eu estou numa imagem, explicando o Cani Astari protótipo da Tércos.
Evento Role o Dado em Joinville.

Witold, Rafael, Dieter, Tiago, Cesar e Pedro

Depois do Evento do Bom Jesus, pessoal que ajudou.


No fim tudo é um recomeçar, novos interessados em conhecer os jogos e o grupo e assim seguimos em frente até hoje. Não pensem que o povo não vem por motivos como brigas... não é isso!!...cada um segue seu caminho na vida, passam a estudar ou ocupar o dia com outra atividade, faz parte do pacote. Uma vez que não é um grupo grande, acabamos com essas oscilações populacionais.

Ai a renovação, os  mais recentemente chegados ao grupo. 
Anderson (E), Coveiro, Rafael ( veterano), Maicon e Rodrigo,
 pessoal dez  e ótimos jogadores.

Bom o espaço esta ai, as pessoas também, os jogos??..é os jogos... tem muitos!...  tanto que nos encontros de sexta a noite o que menos fazemos é repetir jogo.É um apanhado geral, afinal nestes sete anos, muita jogatina aconteceu, e as histórias vão se acumulando, a do Péricles é mais uma.

Grande Abraço a todos os Periclinianos e amigos do clube.

Link para outro post da serie, Soldatino Brasileiano.