sábado, 7 de novembro de 2015

The Builders, simples e rápido, agradou!

The Builders : Midle Age é daqueles jogos que prima pela simplicidade, mas no entanto agrada. A ideia é conseguir uma gama de trabalhadores e empregar  nas construções, algo como uma guilda. Temos o artesão, trabalhadores braçais, mestres, aprendizes, cada qual com capacidades e habilidades diferentes, estas para atender os requisitos e executar a construção.

Observe na imagem ao lado, a construção e o trabalhador, em comum as caixas de texto, na qual a quantidade de cada item é o requisito para executar a construção. A primeira figura, pedras (em cima), depois madeira, dai digamos projeto ou planta e por fim telhas. Na imagem o trabalhador não atende por completo os requisitos da obra, então é necessário adicionar um segundo trabalhador para concluir a obra que tenha a capacidade de projeto igual ou superior ao da construção.

Para completar o entendimento da imagem,  no canto superior esquerdo do trabalhador, você encontra o valor a pagar em moedas para contratar o cidadão, enquanto no canto superior direito da obra, neste caso um guindaste, você encontra o bônus e os pontos de vitória pela conclusão.

Aproveitando o ensejo, o objetivo do jogador é conseguir 17 PV ou mais para vencer, ao atingir estes pontos também  é a condição para finalizar a partida durante esta rodada.


O jogador a cada rodada pode executar três ações, entre as possíveis que são:

- pegar na sua mão um edifício a construir;
- pegar um trabalhador disponível na reserva para sua mão.
- iniciar uma construção que já tenha na mão;
- posicionar um trabalhador e pagar o seu custo;
- vender ações por dinheiro;
- passar ;

Em particular posicionar trabalhadores segue uma regra especial, onde posicionar um é uma ação, já posicionar um segundo é considerado duas ações extras, desta forma existe certa limitação nas ações, no entanto ajuda a manter o jogo mais competitivo.

Alguns prédios além de garantirem pontuação, também dão bônus ao jogador, como visto na imagem acima, o guindaste uma vez construído, vale como duas pedras para executar outras construções, outros fornecem dinheiro, então é bom pensar em ter um destes entre suas construções.

A caixa é sensacional, notar que é em alto 
relevo estampada em chapa metálica.

A interatividade é muito pouca, basicamente torcer para o jogador que joga antes de você não pegar a carta que você esta querendo, resulta também não planejar muito, o quadro de construções e trabalhadores modifica constantemente, cada carta que é comprada é imediatamente substituída, e nos momentos inciais da partida, o pessoal busca conseguir um certo numero de trabalhadores, para ter capacidade de atender melhor as configurações necessárias para executar as construções. A  re-jogabilidade é relativa, não é bom exagerar, mas como muitas cartas não entram em jogo, ajuda a mudar a configuração em cada partida. 

Bom para fechar noitadas de jogatina, atende bem como jogo de introdução, justo por ser de fácil assimilação, explicação e rápido no que tange tempo de duração.

Os componentes são bons, aceitáveis embora de pouca espessura, as moedas são ótimas, a caixa em metal igualmente, pode ser complicado conseguir sleeves. A arte das construções  bacana, dos trabalhadores desfocado para a época pretendida, mas no todo um conjunto bacana, pequeno e fácil de levar para ter a mão a qualquer momento.

Criação de Frédéric Henry, comporta de 2 a 4 jogadores, a partir dos 10 anos, com tempo de duração estimado em 30 minutos, quem trouxe o jogo para o grupo foi  o Ivo.

Fica a dica!

Abraço!






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