segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Village é bom ?... eu gostei muito.

Estar entre o seleto grupo de jogos do  Spiel des Jahres já não é para qualquer jogo. Agora vencer,  realmente é prova de que tem algo a mais envolvido.  E o prêmio de crítica?.... este é indicado pelos ditos caras que mais entendem.
Bom.... por causa disso os jogos premiados são sempre visados e procurados, todo mundo quer jogar e conhecer ( pelo menos a maioria). Tive a oportunidade de jogar o Village.

O jogo tem uma proposta interessante, não digo inovadora. O negócio é fazer com que os membros de sua família fiquem bem colocados na história do pequeno povoado. Desta forma estão inscritos no livro das crônicas do povoado,  assim procedendo  ajuda o jogador a vencer a partida.
Cada jogador tem uma família representada por quatro peões com o número um inscrito, tem outro grupo de peões com numeração na ordem crescente  na sua reserva ( 2, 3 e 4), são a sua descendência.
Peões que representam a família

Todos estão sobre o tabuleiro do jogador que é uma fazenda. Nesta fazenda pode-se  produzir grãos  e vender no moinho e receber dinheiro em troca. Pode incrementar a sua capacidade de produção, com arados, cavalos e bois.
A fazenda, a´rea de produção de grãos e no entrono a escala de te,po de vida, represnetado por ampulhetas.
Um arrado e uma venda concretizada no mercado, podem ser observados na parte superior da imagem.

Até ai tudo normal. Mas e esse povo ( peões que habitam a fazenda). Achei isso bem legal.... estas carinhas são colocadas a medida que o jogo avança nas diferentes áreas do tabuleiro.
Cada qual com uma função  e lá permanecem. Praticamente temos um êxodo rural, os filhos seguem  para o povoado para seguir diferentes ofícios. As áreas são:
1-Edifícios de produção ( amarelos) onde é possível obter, por meio de tempo de vida ou habilidades:
-dinheiro no moinho ao vender grãos;
-carroças , arados nas respectivas oficinas;
-cavalos e bois no estábulo;
-livros na tipografia;

Cada edifício produz um tipo de bem.
2- Mercado ( azul) atender a demanda de clientes, que querem bens e produtos, em troca você recebe peças de pontos de prestígio ( vitória)

A peça é o cliente. A figura é o que ele quer comprar, o número vermelho são o PP obtidos.
3- Prefeitura ( marrom) participar da vida pública e obter vantagens pessoas e prestígio;

Prefeitura
4- Igreja ( cinza)- tomas o habito, tornar-se religioso, receber prestígio;

A prefeitura  e a igrja são formas de obter PP ao final da partida.
5- Viajante( verde)- viajar para fora do povoado e conhecer terras distantes, receber dinheiro, prestígio.

Em cada localidade onde o viajnate passar, um disco é colocaddo para indicar sua passagem.
Também é possível ter descendentes quando novos membros são adicionados a família ( usar as peças na ordem crescente 2, 3, por fim 4).
As ações são conduzidas pagando pelas mesmas, tudo bem intuitivo, indicado sobre os diferentes edifícios do povoado. Bacana é a moeda de troca:
-Tempo de vida- no tabuleiro da fazenda da família (obedecer  sentido dos ponteiros do relógio),  o marcador é movido tantos espaços como indica a ação sobre o edíficio;
Detalhe, sempre que uma volta for dada, um membro da família falece ( sempre de menor valor).
Este detalhe é parte fundamental da estratégia que o jogador deve adotar, é necessário observar  e sempre ter descendentes pois você vaio ter que escolher quem vai sacrificar, então numa rodada você pode construir arados e na outra ao optar pela morte deste cidadão, não pode mais.
-Os recursos, no jogo são:
a- fé- cubo marrom;
b-habilidade- laranjado;
c-persuasão- verde;
d-conhecimento- rosa;
e- praga/ doença- preto;
Cada um destes recursos, na realidade representa um elemento perfeitamente associado a área de atuação no povoado, achei isto outro detalhe bem casado, colado ao tema.


O cartão de resumo ajuda a identificar tipos e quantidades  de peças em função do número de jogadores.


Por exemplo, no mercado o jogador usa cubos verdes, é sua persuasão em convencer o cliente em comprar seu produto.
A Crônica da Vila
Outro aspecto bem interessante é o livro das crônicas do povoado. Cada peão que falece pode ser inscrito nas crônicas, basta ter espaço e estar ocupando uma das áreas de referência. Sobre
No livro cada campo é associado a uma cor que pro sua vez é relacionado com os edifícios e áreas do tabuleiro. Então o falecido para ocupar um campo amarelo no nas crônicas, deve  estar num dos edifícios de produção, área verde, deve ser um viajante.
Se no livro não houver mais espaço  para um determinada área, o falecido é enterrado como um simples cidadão no cemitério junto a igreja.

O livro ou o cemitério são o time do jogo. Ao final da partida PP por peões presentes no livro.
Com o tempo fica difícil decidir o que fazer, pois com a retirada do falecido  da área de jogo, deixa de permitir que o jogador faça a ação. Mas é justo isso a estratégia do jogo.

Bom o jogo termina na rodada em que ou o livro ou o cemitério ficar completo.
É feita a pontuação final que leva em conta os pontos obtidos no mercado, prestígio na prefeitura ou igreja e a pontuação já marcada na escala sobre o tabuleiro.




Grande jogo, grande sugestão  para quem ainda não jogou ou pensa em comprar. Village  é um jogo que requer planejar suas jogadas, pois é fácil ficar sem uma opção devido ao mecanismo de tempo de vida.  Este passa rápido e ao mesmo tempo que permite você inscrever peões no livro da crônicas do vilarejo, deixa você sem opção; A escolha de qal peão permanece no jogo ou não, enfim esta tudo bem amarado e entrelaçado. Grande jogo!!

Autores : Inka e Marchus Brand;
Editora: Pegasus;
De 2 a 4 jogadores;
90 minutos estimados;



Abraço!

domingo, 11 de novembro de 2012

Cyclades

Joguei  a alguns dias este jogo... gostei!


Fonte BGG



Quando começamos a partida pensei que seria um jogo com mais confrontos!!??....  bom ocorrem?... ocorrem sim, mas com menor frequência, na realidade  a verdadeira luta ocorre no sistema de leilões.

Bom mas no geral:

O tabuleiro é modular, é possível configurar um formato para 3, 4 e 5 jogadores.  Sempre representando Ilhas ( Cyclades... só podia) cercadas pelo mar Egeu.. As Ilhas tem espaços para colocar as peças de construções e soldados. Algumas são provedoras de recursos, convertido em ouro.


Geral do jogo, tabuleiro com Ilhas.


Ao iniciar cada jogador toma posição sobre as ilhas pré determinadas, deixando ali soldados e suas barcos. Detalhe as miniaturas são muito bonitos e bem acabadas.

Temos também um tabuleiro onde se desenvolve as ações na forma de cartelas de deuses como Zeus, Perseu, Atena, Apolo, Netuno. Cada um deles permite obter algum benefício e fazer algum tipo de construção.
Se você quer soldados vai ter om Perseu, quer navios o negócio é falar com Netuno.


Tabuleiro de ações e cartelas dos deuses, o primeiro embaixo é Apolo



Sobre este tabuleiro são posicionadas as cartas de criaturas mitológicas,  que permite fazer diversos tipos de ações. Pegasus o cavalo alado, move soldados sem precisar usar navios. Estas cartas porém tem um custo em ouro para serem ativadas. Ativou, usou,  descarta sempre obedecend o sistema de rodízio, na qual  que a cada rodada incorpora uma nova criatura  e retira outra do deck de cartas. Detalhe aarte destas cartas esta digamos esta  divina.


Cartas, em primeiro plano Perseu.


Bom uma vez posicionadas as peças o negócio é jogar, Cada um recebe ouro esconde atrás de biombos. A começar pelo jogador inicial, posicionar seu marcador em uma das escalas de leilão dos Deuses.

O sistema de leilão é bem bacana. A escala avança de um em um e o jogador ao posicionar um marcador enfrenta outro jogador caso este coloque seu marcador em uma casa de maior valor ( oferenda ao deus). Se ocorre o jogador que já posicionou o seu marcador  pode move-lo para uma casa de maior valor e assim os jogadores disputam os favores deste deus.
O jogador ao desistir pode mudar o seu marcador para outro deus, somente então outro jogador posiciona o seu marcador. SE este posicionar sobre um deus sem nenhum marcador nada ocorre, se tentar  um deus já envolto com u marcador, o leilão continua sempre ara mais.

Por fim quando todos se decidirem por um deus e não correr mais nenhuma disputa termina a fase de leilão.
Inicia a fase de ação. A começar pelo deus mais no alto da escala. O jogador tem direito a  construir um tipo de construção ( paga ouro), pode receber um Sábio e obter outros com Zeus, consegue sacerdotes com Atenas, soldados com Perseu e Barcos com Netuno.

Apolo ficou como o cara meia boca, você não consegue construir nada com ele, mas recebe o Corno de Apolo e este é posicionado sobre uma Ilha que passa a valor mais ouro ao inciar a  rodada.
Portanto não é inútil e sim importante a medida que com ouro tudo funciona neste jogo.

O objetivo  é conseguir construir duas metrópoles. Esta podem ser feitas de duas maneiras:

1- ter construído sobre as Ilhas quatro tipos de construções distintas ( são elas, Fortalezas, portos, Templos e acrópoles)
Ao conseguir a quarta poderá trocar estas por uma Metrópole e deve então retirar as peças individuais. Afinal esta metrópole tem todos os benefícios que as outras peças tem  de forma isolada.

2- a segunda maneira de obter uma metrópole é ter quatro cartas de sábios e troca-las por  uma metrópole.


Sábios/Filósofos e Sacerdotes  o primeiro é um dos caminhosp ra a vitória e outro é um meio de pagar menos pelas ações.


Sempre na sua vez de jogar o jogador pode invocar uma das criaturas mitológicas e usar o seu poder. Esta ação ao iniciar fica meio em desuso, mas dá um toque todo especial ao jogo, inclusive alguns deles se ativados invocam uma miniatura que e posicionada sobre o tabuleiro e causa estragos ou ajuda a defender seus domínios.

O conflito, então ... tem conflito nesse jogo também. Os combates são resolvidos em simples combates de dados e cada unidade conta mas um no combate. Ganhou retira a peça oponente... simples sem rodeios e figuras.

Mas no geral  mover soldados é possível se você tem que ter  barcos para ir de ilha em ilha , deve ter um caminho de barcos, nada de mecanismos de transporte, tudo simples e funcional. Então os combates não são nenhum atrativo no jogo ,mas podem resolver a parada.
Você se obriga  a ter seu exército para não virar um alvo fácil, assim como seus navios para controlar os mares adjacentes ao seu domínio.


Metrópoles, o objetivo do jogo.

Bom basicamente Cyclades é isto ai, um bom jogo, onde a arte das cartas e as miniaturas~são muito bonitas, os tabuleiros são meio sem graça, mas é o que precisa para jogar.


Criaturas mitológicas. Não chegaram a ser usadas na partida, pura co incidência.



O sistema de leilão é bacana, diferente e funcional mas pode ser bem aberto dependendo do número de jogadores. Os deuses e criaturas completam um cenário mitológico, diria bem tramado  e o jogo consegue ter seus momentos de tensão.
Se você quer um jogo cheio de combates, não é este o jogo, diria até que é bem superficial neste aspecto, mas no todo agradou, afinal se quer jogo de guerra jogue jogos de guerra.


Se você já jogou tens sua própria impressão, se não.... quem sabe este resumão lhe inspire a mergulhar no universo dos Deuses Gregos.
Recomendo no minimo conhecer.


Geral do jogo, com o Thiago em ação.



Autores: Bruno Cathala e Ludovic Maublanc
Editoras: Asmodde, Asterion, Kaissa e Matagot
Jogo para 2 a 5 jogadores
Idade a partir dos 13 anos???
90 minutos é o tempo estimado.








abraço!





quinta-feira, 8 de novembro de 2012

3° Ribeirão Preto Anime Fest, tá chegando a hora.

Bom pessoal, tem um tempo mantenho contato com o Jaime,  coordenador do Espaço Tabuleiro. Venho dar meu apoio ao evento que divulga a cultura pop, cosplay , anime sem dispensar espaço para a presença do jogos de RPG e também nossos jogos de tabuleiros (Espaço Tabuleiro).




Então não percam a oportunidade, 3° Ribeirão Preto Anime Fest, no próximo dia 11 de novembro.

Outro link http://ribeiraopretoanimefest.com.br/atracoes.html#espacotabuleiro


Sucesso pessoal.

abraço!


Mundo do Tabuleiro vai completar um ano!!.... concurso então!

Bom meus amigos.... quando comecei este blog, fiz com vontade mas cheio de duvidas. Pensava ... vai dar certo esse negócio????.... como vou tornar isso interessante??? ;

Bom já faz ou vai fazer um ano... como o tempo passou rápido,  não parece mas estamosem novembro e foi mais um ano.

Mas então... um  ano de blog,... blogueiro... pessoal estou gostando de manter isso aqui no ar.  Para comemorar  venhô aqui anúnciar  um novo concurso, o prêmio vai ser uma cópia do jogo Molucas.

Em breve mais detalhes, até terminar de bolar a brincadeira.




Fique atento!






abraço!

sábado, 3 de novembro de 2012

Olhe a imagem do jogo Roman Seas

Já publiquei antes imagem sobre trabalhos curiosos de pessoas ligadas aos jogos de tabuleiros. Cada um fazendo o que gosta. Mas em alguns casos é importante reconhecer e admirar o belo trabalho desenvolvido pelo apaixonado pelos jogos.
Achei a imagem porque deparei com a ficha do jogo no BGG.

Jogo Roman Seas

trata-se de um jogo de miniaturas com combates navais no tempo das trirremes, quadrirremes, embarcações típicas dos povos mediterâneos antigos. Mas falar mais o que?? .... é um belíssimo trabalho deste aficionado por jogos ou miniaturas, fantástico.





Fonte BGG.


Este é nota 10!


Abraço!