domingo, 21 de julho de 2024

50 anos do maior feito da humanidade, há jogos sobre o tema.

É isso ai, 20 de julho de 1969, fez 50 anos do primeiro pouso humano na Lua, na certa o maior feito da história no que tange tecnologia, enormes progressos resultaram disso, a coragem dos astronautas da Apollo 11 e todos que vieram antes e continuam até hoje, mas foram esses três Niel Armstrong, Buz Aldrin que foram até a superfície e deixaram suas marcas, bandeiras e outros penduricalhos, enquanto Michael Collins permaneceu em órbita no módulo Columbia. Houveram pousos posteriores nos quais executaram  diversos experimentos, alguns feitos como dirigir o veículo lunar, longas caminhadas na superfície e sempre muitas amostras de rochas e regolito, para ajudar a entender nossa própria história e existência. Sem duvida uma das datas mais icônicas da história humana. Por outro lado muitos sequer acreditam no feito, na certa aos poucos as provas vão se acumular, veja as imagens  feitas pela Índia do um dos módulo de pouso americanos na superfície a partir da órbita da Lua, o tempo dirá.


Emblema da missão Apollo 11

Tripulação da Apollo 11


Mas o foco é o que há de jogos de tabuleiros sobre esse tema incrível, fui lá no BGG conferir.

1- Moon 2019

2- Moon 2023

3- Moon Adventure 2021

4- Moon Base 2019

5- Moon Leap 1998

6- Moon Base Clavius 1982

7- Moon Meele 2007

8- Moon Flight 1970

9- Moon Mission 2002

10- Moon Race 1970

11- Moon Blast Off 1970

12- Moon Probe 1968


Ao buscar pelo nome da missão, temos:

1- Apollo  1970;

2- Apollo-  2020;

3- Apollo-  2013;

4- Operation Apollo  2013;

5- Apollo First Game 2019;


Feito o registro, dá uma olhada nos jogos, muitos são antigos contemporâneos dos anos nos quais foram feitos os pousos, e agora 50 anos depois, volta-se a atenção novamente para a Lua, uma nova corrida espacial, com muito mais participantes, portante muito diferente quando a briga era apenas entre os USA e a extinta URSS, só isso já abre a cachola para novas ideias, novos jogos, tempos fascinantes diria um certo vulcaniano.

Abraço!






domingo, 30 de junho de 2024

30 de Junho Dia do dos Jogos Tabuleiro

Nosso dia então, afinal sem nós para que a data. 

Saudosismo ou não havia uma área na ilha do Tabuleiro que o Alessandro Caporal acertou em cheio, não que antes não houve-se grupos que se encontravam regularmente, mas com a Ilha isso tomou um formato muito particular e pioneiro de certa forma.

Aos poucos a ideia tomou conta do Brasil, em maior ou menor grau por todos os estados do Brasil, Surgiram muitos grupos de jogos e cada um tomou um rumo como tudo na vida, alguns estão ai até hoje, são um grande exemplo de resiliência. Nesse meio surgiram amizades, campeonatos, encontros que se tornaram eventos prestigiados, negócios, afinal muita gente que hoje comanda o espetáculo deu os primeiros passos naquela época.

De minha parte aqui em Joinville montei o Clube Pericles, o nome vêm de um jogo que na época eu estava curtindo. Aos poucos foram surgindo pessoas, que até hoje mantenho contato e alguma jogatina regular, muito menos que antes, mas retomando. Esse povo é o Rodrigo, o Sr. Wilson ( exige ser tratado de Sr.), Dieter, Marcelo e Ivo, além de muitos outros que passaram pelo grupo e fizeram parte da história.

Só por conta disso a data é muito importante, para mim é e imagino que para todos os demais jogadores espalhados por todos os cantos do planeta, solitários, em pequenos ou grandes grupos, vale a jogatina, a diversão mas principalmente a amizade.

Essa turminha ai do extinto clube Péricles, continua a se encontrar desde 2008, nada mais que já a 16 anos.








Por conta de tudo isso, tenham um ótimo dia do jogo de tabuleiro.



Abraço!

terça-feira, 26 de março de 2024

Lunar 2040 - Falar sobre o jogo.

A ficção cientifica têm muitas vertentes, mas aquela focada na exploração do espaço, gosto demais e para mim na certa é o pessoal da serie original do Jornada nas Estrelas que abriu a porta. E olha que logo mais na época, surgiu o Guerra nas Estrelas, segunda metade dos anos 70, revolucionário, fantástico, fiquei embasbacado e depois decepcionante na trilogia final, vale um PQP.   

Mas do Jornada realmente não perdia episódio, aquela coisa de novos mundos, culturas, raças, perigos, aventura, dobra espacial (problema resolvido) era demais. E não foram apenas esse dois que moldaram o gosto, teve o Contatos Imediatos de Terceiro Grau, o imbatível Os Eleitos, Taken, 2001  Uma Odisseia no Espaço de Arthur C.Clark (sem ordem cronológica), aquele filme no qual há apenas o silêncio com o movimento das espaçonaves, eram os caras.

Lógico isso tinha que refletir nos diversos jogos de tabuleiro no tema que tenho, meu favorito é sem duvida o Race for the Galaxy, lá de 2007 de Thomas Lehmann, e têm muitos outros. E ai no ano passado (2023) fui  dar uma olhada em jogos sobre exploração espacial e deparei com o Leaving Earth de 2015, autor Joseph Fatula, achei incrível, deparei com algo muito interessante e diferente. O jogo tinha um Q de exploração incrível, testar foguetes, tecnologias, acompanhando a cronologia  da corrida espacial desde os anos 50. Você precisa fazer cálculos para cumprir os objetivos, têm ali algo de desafiador, o aleatório faz parte e é muito bem vindo, afinal pode terminar em fracasso, há riscos e as cartas de teste fazem isso. 

Li muito sobre esse jogo e realmente curti, simplesmente porque não têm mágica, o foguete precisa ser capaz, precisa ser preparado, não é apenas mover o mesmo, típico da grande maioria dos jogos (afinal não foca nesses aspectos), mas era algo que cria fortes limites e o pano de fundo, a fascinante história que está sendo escrita ainda hoje e vai muito longe, afinal estamos só no primeiro passo da exploração do sistema solar.

Em paralelo e para engordar ainda mais o assunto, me aprofundei muito sobre a astronáutica, livros, matérias sobre muito do que é publicado a respeito, documentários, têm ainda alguns canais especializados como o Expansão Astronauta, Real Engeneering, EveryDay Astronaut além de muitos outros. E mesmo com tudo isso, a história não acaba nunca, alias é o que fascina, isso faz o Tico e Teco entrarem em ebulição.

Tico e Teco

Esse dois neurônios quando ficam agitados, são a mola mestra para criar. Tinha que partir de um ponto, então primeiro começando com brianstorming, uma puta lista de assuntos (faça você um exercício, começa a pensar sobre o assunto e logo você têm uma lista absurda), depois desenha uns quadrados, faz uma peças estranhas (tipo foguete, estágios), começa a misturar e nessa surgiu um mecanismo para fazer um foguete subir, voar, entrar em órbita, executar missão, reentrar e pousar. E olha que foi rápido chegar nisso, mas embora tenha um elevado grau de tensão, não era bem o que eu queria....ainda falta o desafio.

Para o teste inicial o jogador enfrenta dificuldades (DIF) que resolve com expertise (EXP), ou seja, a manobra resulta em DIF, que são resolvidos por EXP dos astronautas e o comando da missão, há fator aleatório envolvido para ver o cara se ferrar...e isso ficou bacana, tenso também...mas faltava o desafio, tinha que haver algo a mais.

Então o problema era o foguete, a equação do foguete, a massa, a terceira lei de Newton, vamos então aprender um pouco mais sobre impulso, empuxo, combustível sólido, liquido, hipergólitos, criogênicos tipos de propulsores, turbo bombas, massa de lançamento, massa de combustível, massa útil para LEO, GEO, transferência interplanetária, injeção lunar, manobra de Hohmann, manobra de Oberth, ponto Lagrenge, translação, rotação, motor de chute,.....cara isso é monstruoso, têm ainda toda a mecânica celeste, gravidade, radiação solar.....só louco para fazer isso de verdade, parabéns, vocês são demais (engenheiros, cientistas, astronautas, físicos).

O problema é que não sou nenhum destes, mas preciso entender um pouco de tudo para chegar onde quero nesse jogo. Então se falar em massa de lançamento (ML), vou realmente somar a massa do lançador, orbitador, massa de combustível em cada estágio, massa da carga a ser lançada. Na situação então  tenho um contrato que diz que o satélite de massa de 150 kg deve ser lançado em determinada altura em LEO (órbita baixa da Terra), digamos 160 km, ai é nessa etapa que entra outra montanha de cálculos para ângulo de lançamento, se vai ser órbita polar ou o que????....aqui limitei a coisa a massa de lançamento em detalhes, a altura a ser lançado e distância a percorrer. 

Então preciso calcular qual o empuxo para fazer isso sair da superfície da Terra e chegar no ponto que preciso conforme contrato, o jogador vai ter que calcular, então meu caro....calculadora na mesa.

O tempo de impulso para cada lançador, orbitador é arbitrado para cada peça, assim como a potência da cada foguete, o tanto de combustível, não sem fazer pesquisa e buscar a proporcionalidade entre o que é real e o que é usado em cada foguete do jogo. Aqui tomei a liberdade de estar em 2040 e ter alguns ganhos substancias em desempenho de propulsores e combustíveis, já há propulsores nucleares e iônicos (já muito comuns hoje).


Essa tabela é sobre lançadores e orbitadores de propulsão 
química. São dados usados para elaborar e calcular a missão.

Fazendo os cálculos, você sabe se consegue executar a missão e colocar o satélite na posição, é simples assim. O cálculo do empuxo vai me dizer qual a potencia de propulsor para lançar a ML, considerando a gravidade ao nível do mar. 

Com o cálculo do empuxo, sabendo dos demais dados do foguete necessário (vide imagem acima), sei então qual o tempo de impulso, e isso me dá a distância que eu consigo lançar a ML. Por fim tendo isso posso determinar se a velocidade obtida é a necessária para manter o satélite na órbita, algo de 8km/s, ou seja falamos de 28.800 km/h, menos que isso você desce em algum momento.

Esse era o ponto, ai foi onde cheguei e fiquei satisfeito, não há nenhuma matemática complicada aplicada ao jogo, é divertida, têm base em física de forma simplificada, como o cálculo de velocidade, que serve para obter diversos dados.

Sabendo da factibilidade da missão, arruma tudo para lançar o foguete, caso não houve-se esse resultado, o jogador é obrigado a construir um novo lançador ou orbitador, que tenha a capacidade, isso implica em atraso, custo e testes para fazer o novo foguete funcionar. 

Então agora tenho foguetes, missões, cálculos de factibilidade, riscos e para dar uma ideia, na partida atual que estou simulando, que já têm algo de vinte missões, houve uma perda catastrófica de um orbitador e uma falha de pre lançamento que causou o cancelamento da missão, então é promissor, mas há risco sim, o que torna tudo divertido.

Já simulei vou até a Lua com um foguete de três estágios, Marte ainda não, foguetes nucleares ainda não nem os iônicos de alta performance (ficção no jogo). Têm então contratos, colonização, exploração, pesquisa cientifica, desenvolvimento de tecnologias, que ficou bem bacana. Ai como pano de fundo há bases, colonias inicias na Lua e Marte, início da exploração de recursos, sustentação da vida, novos desafios indo mais longe, primeiro ao cinturão entre Marte e Júpiter, onde está o planeta anão Ceres.

Aqui o tabuleiro da superfície de Ceres com 
o vulcão criogênico Kupalo, cada marcação é um tipo 
de exploração, cujo custo e risco é variado.

Aqui o espaçoporto chamado Porto Marte.

Você está no comando de uma companhia de lançamentos espaciais, faz parte de uma joint venture chamada Cursino, com outras companhias que no entanto competem pelo mercado. NASA, ESA, JAXA, Roscovo, Space X, Blue Origem estão lá no cenário, formando outros conglomerados.

O que motiva o jogador são contratos de movimentação de cargas, tripulações. Para cumprir esses o jogador deve preparar missões, que levam a pontos diferentes como a Lua e Marte. O risco para lugares mais distantes é maior que lançar cargas na órbita da Terra, e correr esses riscos resulta na pontuação maior. Esse é conceito básico, têm muitas variáveis, mas um sintaxe de funcionamento é comum . Para ajudar a resolver muitos dos problemas, há tabelas como essa abaixo para determinar distâncias de trajetórias, outra para janelas de lançamentos, não há limites no desenvolvimento

Esse gráfico é usado para identificar 
órbitas, distâncias a percorrer
e a variação gravitacional. 



Bom de momento é isso, o texto ficou longo, afinal é muita coisa desenvolvida, e muito a desenvolver, o tema é amplo sem precisar ir muito fora da realidade atual, é ficção mas o próximo passo está logo ali, esse diria que é o norte desse jogo.

 abraço!








sexta-feira, 8 de dezembro de 2023

Comparando Missões

Sem um nome definido chamo o jogo por enquanto de Lunar, afinal a princípio ao começar a criar o jogo, a ideia era colonizar a Lua, e a coisa toda deveria começar na Terra, construir os foguetes, projetar a missão em etapas e montar a colônia. Mas acebei por  tomar outro rumo e quem sebe onde isso vai parar.

O jogo, vamos de Lunar então,  consiste em executar missões que são levar tripulações, cargas para o espaço em diferentes órbitas, tipo LEO ( órbita baixa da Terra) que vai ai a uns 600 km. GEO , que é a órbita geoestacionária, lá onde ficam satélites de localização, comunicação, isso a uns 6000 km de altura, os terra planista pira, já passou 1000 km da posição do Sol, e depois ainda temos a órbita de transferência, tipo 30.000 km de altura. Lembrando porém que há uma infinidade de nomenclaturas e órbitas para fins diversos, para o jogo sintetizei essas como as principais.

Mas não pense que foram esquecidos a Lua, Marte, os planetas do cinturão (lá dos Belters do The Expance, diga-se ótima serie) temos Ceres, estão todos no roteiro. Significa que a ideia é ter  viagem interplanetária. 

Mas não é aquela coisa simples de mover a nave do ponto A para B, ou melhor até é.....mover do ponto a para o ponto B,  mas requer planejar afinal têm que preparar o foguete e a missão, abastecer, mover para o espaçoporto, lançar, executar a missão e retornar. Com tudo isso dê uma olhada ai nas imagens, e compare a diferença que é executar uma missão para a órbita baixa da Terra e ir dar uma volta em Marte.



Esse é o planejamento para a missão de órbita
baixa da Terra, que consiste em transportar carga
para uma EO. No topo os marcadores do foguete
a ser usado.



Aqui a missão é também transportar carga, porém
 para Marte. O lançamento é feito da órbita da Terra  em GEO 
passa pela Lua para usa-la no impulso gravitacional 
(manobra de Hohmann), executa a translação 
para Marte  até sua órbita para acoplar em uma EO, 
descarregar, abastecer e em seguida retornar a Terra.
A direita estão os marcadores da nave que executará a 
missão, toda modular, composta por um modulo de 
comando, um de carga e um de propulsão.

Tudo isso é regado a muita incerteza e risco, o que deixa o jogo tenso e divertido.Por enquanto é isso.


Abraço!


sábado, 18 de novembro de 2023

Entrando na corrida.

Hoje é um dia histórico, 18 de novembro de 2023, a Space X faz história ao colocar em órbita o foguete Starship. Embora possa parecer ser um fracasso, afinal o lançador explodiu logo após a separação e o  módulo principal está sem contato, porém em órbita. Mas convenhamos o feito alcançado ao colocar o maior foguete já construído no espaço ofusca tudo isso, bem por isso é histórico. Sabendo o quão rápido é o pessoal da Space X e como fazem  o desenvolvimento, esse lançamento é um prato cheio para esse povo, realmente um feito gigante como o próprio foguete.

Espaço, planetas, sistema Solar, Lua, Marte, naves e foguetes, tudo isso já foi explorado em grande quantidade e variedade de jogos de tabuleiro. Um dos meus jogos preferidos é o Race for the Galaxy é um jogaço. Também por mais de uma vez me aventurei nesse universo, a exemplo do Mercadores de Dur Durany, simples jogo de construções de rotas e continuo cada vez mais apaixonado pelo tema..

De fato acompanho a astronáutica quase que diariamente, e aos poucos fui entendendo alguma coisa sobre foguetes, dai as ideias foram borbulhando, nascendo, afinal sem conhecer um pouco pelo menos, não têm como acontecer nada. Há uns dois meses, acabei por desenvolver  a mecânica de lançamento, idealizei e rabisquei as peças, tudo manual. A ideia era ser algo que simula-se de certa forma um lançamento, mas têm que ter aquela tensão no ar, " vai dar certo?, vai explodir?". Cara os astronautas estão sentados literalmente sobre uma bomba muito poderosa, imagina o suador do cara. 

E  nasceu  a parte de jogo que chamo de "missão", lançar o foguete, executar a missão e pousar novamente, afinal o Elon Musk e sua equipe abriram o caminho, agora a boiada vai por esse caminho, agora a coisa toda gira em torno de reaproveitamento de estágios, não sem razão..

A missão é colocar um satélite em órbita, transportar cargas para uma estação orbital, simples assim., um foguete, uma plataforma de lançamento, combustível, a tripulação ou o Comando da Missão. 

A missão é dividida em etapas  e cada etapa consiste em enfrentar um certo grau de dificuldade, chamado de DIF, que são contrabalanceados pela expertise (EXP) da equipe, tecnologia, e uns dadinhos para criar variáveis e imprevisibilidade.

Marcadores de etapas das missões.

A missão consiste na etapa de lançamento, a missão em si e a reentrada, o que é o formato mais básico, mas pode haver etapas como correção de órbita, translação para objetivos como  a Lua, Marte ou o cinturão, onde estão Céres, Pallas entre outros. Sempre ao executar uma etapa há riscos, quanto mais complexa a missão, maiores os riscos.

Feito a bagunça inicial, criar a missão a coisa ficou complicada, era necessário simplificar. Na imagem ao lado foi o resultado inicial, ficou bem interessante mas vai virar um segundo jogo, só focado em lançar o foguete.

Como o jogo em questão envolve, desenvolver e construir foguetes, tecnologias, comandar uma companhia a lá Space X, foguetes reaproveitáveis, os jogadores vão competir por contratos de entrega, com  missões em órbita da Terra, ou em translações para a Lua e Marte, em troca de PV e dinheiro, para então avançar ainda mais, construir mais e mais foguetes. As missões ficaram mais sucintas, mais rápidas para que a fluidez do jogo fique aceitável.

Cheguei na situação atual, imagem ao lado, a etapa sendo resolvida. A missão é acoplar a uma estação orbital. Em laranja são os problemas (DIF) e em azul (EXP) as soluções, se o azul perder, a missão falhou.

O jogador não vai querer isso, afinal  um foguete custa milhões, leva um certo tempo para ser construído, e falhar  é sinônimo de problemas. Essa é a mola mestra para o jogador ficar tenso, e nada reflete mais isso do que sacar os marcadores de eventos da missão, que vão acumular pontos de DIF ou EXP, somado as variáveis iniciais.


Lay out para uma missão em órbita
 de translação, até uma EO em construção.

Mas uma vez executas as etapas da missão, recebe PV e dinheiro e segue o jogo, também significa que o foguete pousou e deve ser revisado o mais rápido possível para nova missão. Na imagem abaixo o espaço a esquerda é onde o foguete é revisado, sempre com custos e aleatoriedade para dar aquela pitada de incertezas e pressão.

Aos poucos o jogo tomou corpo, passei a planificar muitas das variáveis, afinal as combinações de foguetes, limitações e custos, requer tomadas de decisão do jogador em tudo. 
O contrato que o jogador vai executar deve ser tangível com a capacidade do foguete disponível na Cia. 
É  você que escolhe qual foguete entre lançadores e orbitadores que vai construir tornando a sua CIA apta a executar missões com diferentes solicitações, até vou tripulado, nas diferentes órbitas  LEO, GEO ou OT, ou então executar missões de translação orbital para a Lua ou Marte.

O contrato têm um prazo para ser cumprido, porém requer primeiro agendar o lançamento (imagem ao lado) em um dos espaçoportos.
 É nesse tempo que o foguete é construído e revisado.

O jogador poderá antecipar missões ou tentar alongar prazos, observando o andamento do planejamento da missão.

A Cia do jogador pode ser desenvolvida de modo a ganhar maior competitividade, receita e tecnologia, de modo que durante a partida tornar-se  assimétrica. É um  passo necessário para poder operar em novos mercados como lançamentos em órbita para as missões a destinos distantes em translações chegando então na LUA, Marte ou o Cinturão, em síntese participando da economia espacial em formação, entrando na corrida.

O jogo é para um ou até quatro jogadores, e vai bem em dois, três, é interativo na busca de contratos, eventos e ações. O peão que representa o CEO da Cia. é alocado em uma das diferentes ações que o jogador poderá executar, tais como  obter contratos, eventos, prazos, expertise, seguro funcionários, o tempo urge, o prazo corre.

Diferentes modelos de lançadores e orbitadores, 
quanto maior a capacidade do orbitador, maior 
deverá ser o lançador para executar o lançamento.

Essa é a apresentação do protótipo, a arte como pode ser observado não é final . O objetivo do jogo é mergulhar o jogador no universo da corrida espacial em um futuro próximo, enfrentando as limitações dos foguetes movidos a combustível sólido, líquido, altos custos e riscos. Mas avidamente participando da corrida para a nova fronteira, o próximo passo da humanidade.


Abraço!