quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Tsuro

Abstrato, rápido, bonito e principalmente divertido, onde se pretende chegar a algum lugar ( permanecer no jogo) e talvez vencer, mas também é muito fácil chegar em lugar algum e terminar sua participação repentinamente, e todos colaboram avidamente de forma involuntária ou intencional para que isso aconteça.

Caixa a arte é bonita!

Tsuro agrada por sua simplicidade, rápido é muito fácil para aprender, visto que é colocar o dragão em um dos pontos iniciais da partida, a escolha do jogador, então na sua vez de jogar deve posicionar  peças de rotas da sua mão, para depois  mover o dragão até o final da rota escolhida, dai a questão da importância da posição inicial, onde a grande pergunta é... "qual o melhor local para começar??".. e para esta simples pergunta uma simples resposta, "qualquer lugar tá bom" ou mais ou menso isso.

Coveiro(E), Simone e Ivo, Rafael ( fundo) e Rodrigo.

O que parece a princípio ser um jogo no qual você controla seus movimentos, já que é você que escolhe onde vai começar com seu dragão(1), é você que escolhe a peça de rotas que vai usar (2), é você que escolhe como posicionar esta peça(3), então é normal que você se sinta no controle da situação!...e realmente vai estar até que o outro jogador, aquele abelhudo e mau intencionado a sua direita ou a sua esquerda, ou quem sabe a sua frente, resolver posicionar uma peça que leva seu dragão por outro caminho, ele acabou de mudar seu mundo, seu destino, seu jeito de pensar....é ai que você vai chegar a seguinte conclusão... "que puto"....ele na maior das malvadezas, levou ou tentou levar o seu dragão para o caminho das profundezas infinitas, de onde jamais um dragão que ali entrou, retornou!!.... um buraco negro de trevas, escamas, asas, chifres e vômitos de chamas reluzentes que não podem mais ser vistas, é dantesco ou interestelar.... e ainda você pensa que aquele seu oponente não fez isso intencionalmente,...bahhh meu, acorda!!

Início da partida, muito espaço para jogar.

Perto do final da partida, a coisa complica.

Jogar Tsuro é bem assim mesmo, então repassando:

-1- posição inicial do dragão na borda do tabuleiro;
-2- receber três peças de rotas, escolher uma para jogar;
-3- posicionar a peça sobre o tabuleiro e em acordo com qualquer outra peça já posicionada, para então mover o dragão até o final da rota desta nova peça, a baixaria lúdica (rs!) reside aqui;
- 4- repor a mão com uma peça de rota da reserva;

Nota- se as peças da reserva acabarem, o jogador pega a carta do dragão, que lhe dá o direito de receber uma das peças de um jogador, que teve o seu dragão vitimado ao cair fora do tabuleiro, justo por aquele jogador sem escrúpulos e compaixão pelo jogador alheio.

Entenda, as rotas vão surgindo a medida que as peças são colocadas, dai que aos poucos o emaranhado de rotas acaba por ser caótica, e a sua sobrevivência vai depender de conseguir optar por rotas,  que não levem o seu dragão para uma das saídas do tabuleiro, que ao iniciar eram as entradas no tabuleiro.

A peça do Dragão em detalhe, bem bacana.

Bom pessoal, veja lá que é tranquilo jogar Tsuro, também é divertido e muito rápido, o caos lhe confere boa rejogabilidade, cabe bem como um daqueles jogos de entrada de noite ou então para finalizar como um jogo leve, um bom jogo resumidamente. Para quem curte o visual oriental de dragões, vai gostar, o jogo é bonito.

Fica a dica!

Autor Tom MacMurchie, comporta de 2 a 8 jogadores a partir dos oito anos e as partidas duram algo como 15  a 20 minutos. A versão que jogamos é da Calliope Games.

Abraço!







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