sábado, 25 de abril de 2015

Liber Ludo de Abril

Jogatina de Abril no Clube Péricles, mês com cinco encontros, cinco oportunidades de jogatinas que são registradas no livro da verdade oculta, dos segredos obscuros do mundo dos proscritos lúdicos, o  Liber Ludo o livro da verdadeiramente verdade absoluta, e lá esta escrito....

Dia 03 

Estiveram os proscritos, Rafael, Rogério e eu, na mesa duas novidades, Splendor e Five Tribes. Bom o primeiro é um jogo bem simples, rápido, agradável com alguma tensão, no qual os jogadores procuram obter pontos de vitória por meio de coleções de pedras preciosas. O segundo é um jogão, um dos melhores euros que joguei nos últimos tempos. Gosto particularmente do caos, imprevisibilidade das jogadas, além de ser um jogo com grande rejogabilidade.

Five Tribes agradou bastante.

Dia 04

Jogatina especial na casa do proscrito Rafael, estiveram além do anfitrião Dieter, Rogério, Coveiro, Maicon e Manske. Rolou muita jogatina com Splendor, Five Tribes, Village, Carcadice e Race for the Galaxy. Não faltou também aquela carninha e cerveja.

Coveiro, Maicon, Partida do Village na casa do Rafael.


Dia 10

Jogaram os proscritos Rogério, Rafael, Anderson, Witold, Coveiro, Maicon e eu. E foram jogados Five Tribes, Mice e Mystics e a fina flor do corte e custura, com participação de estilistas renomados, como KokoMaicon, Rogérrío e Clodovitt, em partida do delicado Rococó, rs.... todos os outros jogos já tiveram suas passagens na jogatina do grupo, mas Rococó fez sua estréia.
Cercado de forte desconfiança machista, quando então apenas os mais duros jogadores do grupo,travestidos, incorporados no papel de delicados e  finos estilista da última moda da corte participaram.
Fora a brincadeira...não, melhor.... zoação.... os mais machos, falaram muito bem do jogo, da necessária estratégia para vencer a partida. Mas isso não explicou ou serve de justificativa para o comportamento após a partida, quando já não havia mais a necessidade de incorporar os personagens... agora há boatos de que os três em segredo, estão montando um negócio próprio as voltas com a alta costura.

Rococó, a fina flor do corte e costura, agradou pelo jogo que é.


Dia 17

Como houve pouca presença, apenas Rafael, Vitold e eu, fizemos um congresso técnico, com pizza, cerveja e muito papo furado.
Resultado de imagem para charges  invenções de nerds
Fonte Google.




Dia 24

A presença de Witold, Rafael, Rogério e eu foi seguida de partidas do Splendor e Race for the Galaxy.

Splendor, jogo tranquilo.

É isso ai pessoal, jogatina de Abril fechou. Veja no link as edições anteriores.

Abraço!


domingo, 19 de abril de 2015

N°18 Dark Seas...piratas a solta!

Ainda em 2015....

18- Dark Seas

Autor - Anthony Rubbo
Editora - Alderec
N°de jogadores 2 a 4
Idade inicial sugerida 14 anos
Tempo de duração estimada  45 minutos
Tema - Jogo de dados, piratas
Mecânicas -  Rolar dados, coleção de componentes.

Ideia do jogo- Construa um reino pirata nos mares do Caribe. Bucaneiros, Ihas do Tesouro, são o pano de fundo do jogo. No Dark Seas, é um jogo no qual o jogador deve controlar diferentes Ilhas, onde vai ter abrigo, portos, rotas, esconderijos. Seu objetivo é se tornar o mair dos piratas, uma reputação infame, construída por meio da pilhagem piratas perversos e tesouros roubados.



Tradicionalmente os jogos com piratas tendem a ser divertidos, aquilo que chamamos de party games, voltados a entreter familiares, amigos, quem sabe temos aqui um bom exemplo. Gostei da modularidade do tabuleiro.


Fica a dica!

Link para publicação N°17  (Viagens de Marco Polo)
Link para listas de jogos de 2013 e 2014.



Fonte da imagem BGG

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Chegou, gostei!

Agora a tarde recebi uma caixa em cuja lateral figurava a logo da Grow. Já suspeitava sobre o conteúdo, afinal a alguns dias a Ana Holanda, gerente de marketing digital entrou em contato, foi um chute mental  que mostrou-se certo.


Bom abri  a caixa e lá estava o que acho ser o melhor lançamento já feito no Brasil, ....no que tange jogos de tabuleiro. Calma lá... têm quem não curte o Puerto Rico!!!... tá bom, certo, afinal estão no seu direito e tem lá suas razões, mas de forma alguma podem dizer que Puerto Rico não é o jogo.

Passados tantos anos, olha lá que são 13, continua sendo o mesmo jogo sempre que jogamos, sempre aquele gostinho de primeira partida, ....ele é .......elegante, clássico, foi parte de uma vanguarda que ganhou força naqueles tempos, .. tempos onde muitas mecânicas eram desenvolvidas, eram originais, mas convenhamos era outro tempo....hoje com certeza, novas mecânicas originais são cada vez mais difíceis de serem criadas, afinal a coleção delas já é grande.

Bom, mas vamos ao que interessa, Puerto rico da Grow.  O trabalho no todo ficou muito bonito, componentes de boa qualidade, tabuleiros modulares reforçados, peças de mercadorias, colonos em madeira, emprestando todo aquele charme ao jogo com esse tipo de componente.

Falar da arte da caixa é relativo, embora muito bonita, é bem diferente da arte original, mas também novas versões de jogos reeditados fizeram isso, vide  Saint Petersburg, Genoa entre outros, então não é problema e sim opção da Grow.

O manual é impecável, ainda não li, vou ler pelo menos uma parte visto já conhecer o jogo, mas devido as expansões, me vejo obrigado a conhecer as respectivas regras para aplicação destes componentes,  assim checar o conteúdo e ai já vai dar para ter uma ideia do todo.


Para você que ainda não conhece o jogo, as expansões agregam novas peças e opções de jogadas, resumidamente é uma forma de ampliar o jogo. Na versão original estas expansões não fazem parte. Aqui temos outra diferença e opção da Grow, já publicaram com estas peças e assim o consumidor brasileiro pode ter tudo e perfeitamente compatível.

A arte em geral.... muito bonita, é diferente, nova!!!...impressa sobre material de boa qualidade, é mais atraente aos olhos que a versão original, mas... esse mas!???....apenas o tabuleiro modular do jogador, não agradou, isto a meu ver, não significa que esta feio, mas faltou um pouco mais de atenção, as áreas reservadas para peças de plantações parecem coladas, plantadas sobre a floresta.. a mim não agradou, mas é o único ponto e não compromete  em nada o jogo e seu funcionamento, e muita gente não vai concordar com a minha opinião sobre o detalhe.


Os barcos são simpáticos, o tabuleiro de construções e muito bacana, moedas também ficaram boas, peças de construções, cartas de ações, plantações, pura beleza e qualidade ...um bom trabalho executado pela Grow, realmente agradou.

Bom pessoal, agradeço a cópia enviada pela Grow, muito obrigado mesmo, vai ficar na minha coleção com certeza. Parabéns aos envolvidos no projeto, acho que estava mais do que hora de no Brasil, com seu mercado crescente, uma editora renomada, agora atenta ao segmento (diferente dos tempos da Ila do Tabuleiro, quando se suplicava esse tipo de inciativa), tomar a frente e brindar os jogadores e mesmo o público leigo, casual com um jogo de alto nível, produzido com equivalente qualidade e competência.

Cartas de Ações

Construções

Peças de Madeira



Muito obrigado!

Fica a dica, meu atestado sobre o jogo, bom proveito que a opção é muito boa.


Abraço!

sábado, 11 de abril de 2015

Five Tribes, vale conhecer.

Nos últimos tempos jogamos diversos jogos interessantes, muitos deles destaques entre os  lançamentos recentes, a exemplo do Tzolkin, Istambul, Alien Frontiers. Todos jogos muito bons, dignos de sua fama e competentes como jogos, que na realidade reflete o sucesso de sua criação pelos seus autores, parabéns!....

Mas como são muitos lançamentos  todos os anos, assimilar tudo se mostra uma tarefa difícil, que exige muito tempo e principalmente dinheiro. Então nem tudo é tangível, nem todos os jogos acabamos por conhecer, mas entre esses que chegam ao nosso universo, foi o Five Tribes, aquisição do amigo Rogério, o jogo que mais me agradou recentemente.

Five Tribes (2014), mergulha no mundo do conto de fadas ou melhor no mundo dos gênios das Mil e Uma Noites, em meio a um caos generalizado, no qual o jogador deve chegar ao melhor resultado, que no caso é conseguir a maior quantia em dinheiro.

O tabuleiro modular, forma uma matriz de 5x6, com as peças distribuídas de forma aleatória, o que confere sempre novos lay outs, dai rejogabilidade. Sobre cada peça são adicionados três meeples ao acaso, sacados do "saco de Rá". O caos surge exatamente ai, mas a estratégia também.... a necessária capacidade de observação para a  melhor jogada, visto o cenário ser mutável a cada jogada de jogador predecessor, que  torna a situação mais caótica, principalmente para quem joga por último.

Para compor o todo do cenário da partida, temos ainda a área dos gênios, onde cada rodada, são trocados  e disponibilizados  três gênios, que por sua vez podem ser obtidos por um dos jogadores, agora seus amos.O gênio, atribui poderes ao jogador que pode multiplicar seus ganhos.
Também o campo de cartas é aberto, com mercadorias exóticas, que podem ser trocadas por dinheiro, ao formar um combo de mercadorias diferentes.Também há escravos, usados por assassinos e barganha com gênios.

Por fim ao lado do tabuleiro, temos ainda o módulo de ordem de jogo, onde é preciso gastar dinheiro para comprar a posição de primeiro jogador, um leilão fixo, acionado pelo vislumbre de uma boa jogada, a mola mestra da ação de compra.

Os Gênios e as mercadorias.

Ai começa o jogo, é quando a coisa fica bacana. Five Tribes é muito simples, lembram que cada peça de tabuleiro comporta três meeples??... pois bem, o jogador escolhe um desses conjuntos e move de forma ortogonal, deixando em cada casa um dos meeples, mas o último meeple na sua mão dos três iniciais, é que conta, pois ele poderá capturar todos os meeples daquela cor onde parar o seu movimento, que no caso da primeira rodada deverá ser de três casas, visto deixar em cada casa uma das peças.
Num segundo momento, uma casa agora pode conter  mais ou menos que três meeples, e o jogador poderá então mover sempre o total de espaços, igual ao total de meeples. Onde parar é importante, porque poderá fazer a ação da cor correspondente do meeple capturado e também usar o poder desta casa.

Observe o poder de cada meeple:

Meeples brancos são o Elder, com eles na sua mão (dois no mínimo), poderá ao parar numa casa onde há a figura da Lâmpada, obter um gênio para lhe servir.

Meeples verdes, mercadores, você poderá capturar tantas cartas das disponíveis, como mercadores conseguir. A combinação de cartas diferentes permite troca-las por dinheiro, quando maior o combomaioro valor.

Vizir, meeple amarelo, é ponto de vitória, tanto por peça, como extra para quem controlar a maioria ao final da partida.

Meeple azul, construtor, multiplica a quantidade de peças capturadas pelas construções de pontuação azul, adjacentes ao local onde capturou as peças.

Vermelho, assassino, serve para eliminar um vizir, outro meeple qualquer, pode ser muito útil como os jogadores vão perceber.



Já as peças modulares do tabuleiro, podem ter um poder de comércio, quando o jogador paga X valor em dinheiro e pode sacar um determinado grupo de cartas. Em outro onde a lâmpada mágica é representado  é possível conseguir um gênio. Onde houver a representação de plameiras ou palácios, adicionar uma peça do tipo sempre que o movimento parar na casa, no final o controle de uma casa destas, contam pontos para o controlador.

Bom de básico é isso, as estratégias possíveis são interessantes, e o controle de módulos do tabuleiro, confere um bom número de pontos no final da partida.Para controlar um módulo, o jogador ao terminar o seu movimento sobre um espaço, onde captura a última peça do lugar, posiciona ali seu camelo, que simboliza o controle por parte do jogador.

Geral da partida, note o tabuleiro modular, os meeples ainda 
disponíveis, Five Tribes é um bom jogo em todos os aspectos,
 então se não conhece, tá esperando o que?



A partida termina de duas maneiras, ou um jogador posiciona todos seus camelos, ou não é mais possível executar ação de mover meeples. Na pontuação final, que praticamente pontua tudo que o jogador fez durante a partida, quem somar mais dinheiro e o vencedor.

Five Tribes, confesso que a primeira vez que vi no BGG, não chamou muita atenção, mas no WRPGF em Curitiba 2014, não cheguei a jogar mas o povo do clube jogou e falou muito bem. Agora que um exemplar apareceu no grupo, joguei e gostei muito. O jogo reúne aleatoriedade, rejogabilidade, caos, que muitas vezes deixa a partida tensa, torcendo para que ninguém mais perceba algum lance genial. A combinação  de efeitos causada pelos gênios é outro agente interessante, que só vem a tornar o cenário envolvente, interativo e divertido. O jogador vai notar que cada vez mais, ficará mais difícil fazer a jogada, as possibilidades escasseando a ponto de travar o jogo, mas é isso mesmo.

Resumo Jogão!

Autor Bruno Cathala
Editora Asterion, Days of Wonder, Rebel
Comporta de 2 a 4 jogadores, a partir dos 13 anos e duração estimada e de  60 minutos.

Fica a dica!

Abraço!



domingo, 5 de abril de 2015

Joguei o Splendor!

Joguei no nosso último encontro, sexta passada no clube Péricles, o tal do Splendor. Bom é o seguinte...no jogo o jogador vai em busca de diferentes pedras preciosas, são diversos tipos caracterizados pela cor  e desenho da pedra,  tipo esmeralda é verde, safira é vermelho, entre outras.


Uma matriz de X por Y, composta por cartas é formada de acordo com o número de jogadores, que passa a ser o campo de prospecção. Cada carta com sua arte, procura criar o tema em torno do jogo, pode ser uma caravela em um porto, visto estarmos no século XV ou XVI. No caso do Splendor, o jogo tem  tem toda cara de jogo criado por mecânica, com tema colado, dai poderia ser em meio a planetas que não muda nada.

Matriz X por Y, no topo os personagens.

Mas a ideia é comprar uma carta é leva-la a sua mão, e conseguir a combinação e quantidade de pedras preciosas indicadas na carta,  para poder baixa-la na mesa. Uma vez feito isso, essa carta que também têm uma figura no canto superior direito, representando um tipo de pedra preciosa, passa a contar como uma pedra do tipo que pode ser usada para baixar novas cartas.

Para baixar a carta na mão, é preciso principalmente contar  com as peças de pedras preciosas, são discos com a figura de um tipo de pedra a na cor da mesma. Existe um limite de peças de cada tipo, além do ouro que é o coringa e pode ser usado no lugar de qualquer pedra, para formar uma combinação.

O ouro, é obtido sempre que o jogador buscar uma carta na área de jogar ( X por Y), quando então  tem direito a pegar uma peça de ouro. As demais pedras, podem ser apanhadas de duas maneiras, pegar três pedras de diferentes tipos, uma de cada pilha ( até 3) ou duas de um tipo, neste caso com restrição de  minimo de pedras do tipo na reserva, ainda a observar o número de jogadores na partida , do contrário não é permito sacar duas ao mesmo tempo.

Estas são as pedras preciosas usadas para formar os combos.

Por fim temos personagens, que são sacados em número de acordo com a quantidade de jogadores e dispostos no topo da matriz X por Y. Para conseguir as peças, é preciso igualmente uma combinação de pedras preciosas.

Quase todas as cartas de pedras preciosas, têm um valor que são os pontos de vitória, também as cartas de personagens. A soma destes valores determina o final da partida, visto que para cada número de jogadores é preciso obter um determinado valor em pontos, por exemplo, num jogo em dois, é preciso obter quinze pontos de vitória, o que finaliza a partida ao final da rodada ( na imagem ao lado, note os números no canto esquerdo superior, são os PV).


Bom Splendor é um jogo bacana como jogo de entrada, ou então para fins de noitadas de jogatina, quando tá todo mundo meio cansado. Fácil de explicar, rápido, um bom gateway, que vai ver mesa, em função do tipo de jogadores do grupo. Se for um povo mais gamer, vai ser jogado e provavelmente ver mesa poucas vezes a partir dai. Não é jogão, não é ruim, a interatividade, é por conta do caos resultante, do que vai sobrando para o jogador quando chegar a sua vez de jogar. O tema é bem superficial, os personagens dispostos no topo da área de jogar, são meramente pontos de vitória, sem nenhuma aplicação maior ou efeito adicional para formar combos por exemplo.

Fica a dica!

Jogo de Marc André.
Comporta de 2 a 4 jogadores.
Idade minima sugerida 10 anos. 
Tempo estimado de duração 30 minutos.


Abraço!


sexta-feira, 3 de abril de 2015

N°17- Para o Oriente, Viagens de Marco Polo.

Mais em 2015.

17- The Voyages of Marco Polo

Autor - Simone Luciani e Daniele Tascini
Editora - Hans, Z-Man, 999
N°de jogadores 2 a 4
Idade inicial sugerida 12 anos
Tempo de duração estimada  40 minutos
Tema - Exploração, medieval
Mecânicas -  Rolar dados, construção de rotas, poderes variados

Ideia do jogo- Marco Polo, vivente do Século XIII, filho de mercador, tornou-se celebre pelas descrições de suas viagens pelo oriente. Chegou até a China na corte de Kublai Khan e depois de muitas aventuras, anos longe de casa retornou para a Europa.
No jogo o jogador faz isso, vai da Europa para o Oriente reviver as aventuras de Marco Polo confortavelmente. A base mecânica é a rolagem de dados, onde a combinação permite resultados que são as escolhas do jogador  entre ações possíveis. Ao final de cinco rodadas, vence quem  somou mais pontos de vitória, resultado da melhor coleção de jogadas e cartas no seu controle.

Então, eurogame típico, diversas opções de jogadas, incremento com tiles e cartas para somar pontos de vitória. Mostra-se aquele mistura por vezes agradável ao jogar, onde a aleatoriedade dos dados, cartas, somadas a gerenciamento, são a base funcional do jogo, coisa que gosto bastante, colado ao tema medieval da história de um dos grandes ícones da época.


Fica a dica!

Link para publicação N°16  (Posthuman)
Link para listas de jogos de 2013 e 2014.



Fonte da imagem BGG