segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Mas e esse tal de robozinho?

Que o Race for the Galaxy é um dos meus jogos preferidos é. Acho ele desafiador, cada partida é totalmente diferente de outras, dai por consequência a estratégia é sempre outra. O jogador para vencer deve conhecer o jogo, não existe meio termo, sorte ajuda, mas não resolve, o negócio são os combos de cartas, e assim potencializar as jogadas.

Mas e esse tal de robozinho?

Bom, com esse cara é possível jogar partidas solo com o  Race for the galaxy, é preciso no entanto ter a expansão The Gathering Storm, aliais a expansão é interessante por conta de  incrementar o jogo base com cartas adicionais, novas peças, como as cartas objetivos, melhora muito o que já é bom.

Mas e o robozinho?

Faz certo tempo que queria escrever sobre esse cara, bom então ai vai.... Thomas Lehmann, criou um mecanismo automático de respostas, em função das jogados do jogador e por meio aleatório, ao fazer uso de dados, que representam as escolhas (ações) do robô. De básico, enquanto o jogador escolhe suas ações, para o robô, são lançados os dados, colocados então sobre a cartela do robô, que serve para organizar o funcionamento do mesmo.

A cartela serve para controlar o funcionamento do robô.

A resposta do robô, é o resultado das jogadas escolhidas pelo jogador, são automáticas, condicionadas e resolvidas cada qual de acordo com a ação a ser executada, como se de fato houve-se outro jogador agindo.
Já as ações do robô, são igualmente condicionadas, mas são ações ativadas pelo resultado dos dados, dai aleatórias, vamos exemplificar:......Ação colonizar:



A ação do robô ( resultado dos dados), diz que são sacadas três cartas para o robô, e viradas outras da reserva do robô, até encontrar  um mundo não militar, que é adicionada a galáxia do robô.

A mesma ação, mas agora como resposta do robô ( em razão da ação escolhida pelo jogador), é condicionado  que o robô só pode executar a jogada, caso tenha crédito em sua cartela. Em caso de ter, saca duas cartas da pilha de compras para o robô, e passa a virar cartas desta pilha  até encontrar um mundo não militar que é adicionado a galáxia do robô.

Bom em síntese, o funcionamento do robô é esse, ação quando é o dado a definir a jogada, e resposta a toda jogada do jogador, o que é absolutamente igual ao que ocorre na partida entre "humanos", afinal  pode ou não fazer a jogada escolhida por outro jogador.
Pode ocorrer de não haver resposta do robô, caso pré-requisitos não sejam atendidos, quando a fase é encerada, visto o jogador sempre jogar por primeiro, o robô por último. Nestes casos, inicia-se a fase seguinte ou termina a rodada, quando não houver outra fase a executar. Lembrando que o jogador na sua vez, deve sempre escolher duas ações, visto o robô lançar dois dados, situação similar as partidas disputadas por dois jogadores.

O grau de dificuldade, é condicionado pelas fichas de desenvolvimento com custo -6, o que permite o robô baixar cartas de desenvolvimento, com maior custo. Ao usar mais de um ficha, é mais fácil para o robô baixar cartas de desenvolvimento caras e pontuar mais alto ao final da partida, além de que, cada ficha conta como uma carta baixada, que acelera o final da partida.
A partida termina da mesma maneira de uma partida normal, doze cartas baixadas ou todos os PVs conquistados.
Opa!!!....É preciso ficar atento também ao planeta inicial do robô ( veja seu número), a sua condição inicial é modificada de acordo com este planeta. É preciso adicionar sobre o cartão do robô, cartões de ação modificadas, respectivos ao número do planeta inicial.







Então senhores, essa é a do robozinho, partida solo, onde a inteligência criada por Thomas Lehmann, "reage" de forma perfeita a cada ação e resposta, sendo um desafio vencer o robô. Prefiro as partidas normais contra "humanos", mas de forma alguma o jogador solo vai deixar de se divertir.


Abraço!

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