Já joguei alguns dos jogos considerados entre os mais antigos feitos pelo homem, como o Jogo Real de Ur e o Senet. Ambos já eram jogados a mais de 3500 AC. O primeiro descoberto no que hoje o Iraque e foi a Suméria, o segundo no Egito. São considerados jogos clássicos, antepassados de jogos modernos ou então mais modernos, como neste caso o jogo Ludo. O povo daquela época, também se procurava com entreter-se, e nada melhor que os jogos de tabuleiros, note lá a quanto tempo estão entre nós.
Dai que nas indas e vindas da história, povos invadindo outros povos, sua cultura migra junto e os legados ficam para a posteridade. Parte dessa cultura eram os jogos, o que por vezes não nos damos conta disso, mas dai temos o Alquerque ( criado no Egito por volta de 3500 atrás), jogo que foi para a Europa aproximadamente no século VIII, de mala e cuia junto com as invasões árabes na península Ibérica, bem provavelmente no dorso de um dromedário, numa certa tarde ensolarada ou talvez de manhã, ou ainda então se chover a tarde vieram de manhã, mas o que importa que chegou e ficou.
Tido como o antepassado do jogo de Damas, provavelmente também do jogo da Trilha, a ideia básica e pular sobre as peças do oponente para captura-las. Seu funcionamento é bastante simples, o que manda é a tática, a observação, saber aproveitar as oportunidades.
Bom, é nessa assimilação pelos nativos da região, que o jogo ficou e continua presente até os dias de hoje e diferente do que normalmente entende-se por um tabuleiro, a figura formada pelo tabuleiro ( imagem abaixo) é normal ser encontrada, inscrita em pedras, lages onde desde há muito tempo, o povo senta no seu entorno e vai disputar partidas do Alquerque.
Não foi exatamente a idade do jogo que me levou a escrever sobre o assunto, mas sim essa história do tabuleiro inscrito em pedra desde a muito tempo, e continuar a ser usado por gerações e gerações. A fonte de inspiração foi por conta de um artigo compartilhado pelo amigo Fábio Boldo, professor, que curte muito o assunto medieval. Li a matéria publicada pelo site Sulinformação ( dá uma olhada também), achei interessante e relevante, afinal tenho que fazer justiça ao nome do blog Mundo do Tabuleiro.
Fica ai a informação, fazer uma versão do jogo realmente não é difícil, ai pode testa-lo e quem sabe adiciona-lo a sua coleção caso não o conheça ainda.
Abraço!
Dai que nas indas e vindas da história, povos invadindo outros povos, sua cultura migra junto e os legados ficam para a posteridade. Parte dessa cultura eram os jogos, o que por vezes não nos damos conta disso, mas dai temos o Alquerque ( criado no Egito por volta de 3500 atrás), jogo que foi para a Europa aproximadamente no século VIII, de mala e cuia junto com as invasões árabes na península Ibérica, bem provavelmente no dorso de um dromedário, numa certa tarde ensolarada ou talvez de manhã, ou ainda então se chover a tarde vieram de manhã, mas o que importa que chegou e ficou.
Tido como o antepassado do jogo de Damas, provavelmente também do jogo da Trilha, a ideia básica e pular sobre as peças do oponente para captura-las. Seu funcionamento é bastante simples, o que manda é a tática, a observação, saber aproveitar as oportunidades.
Bom, é nessa assimilação pelos nativos da região, que o jogo ficou e continua presente até os dias de hoje e diferente do que normalmente entende-se por um tabuleiro, a figura formada pelo tabuleiro ( imagem abaixo) é normal ser encontrada, inscrita em pedras, lages onde desde há muito tempo, o povo senta no seu entorno e vai disputar partidas do Alquerque.
Ilustração do tabuleiro.
Não foi exatamente a idade do jogo que me levou a escrever sobre o assunto, mas sim essa história do tabuleiro inscrito em pedra desde a muito tempo, e continuar a ser usado por gerações e gerações. A fonte de inspiração foi por conta de um artigo compartilhado pelo amigo Fábio Boldo, professor, que curte muito o assunto medieval. Li a matéria publicada pelo site Sulinformação ( dá uma olhada também), achei interessante e relevante, afinal tenho que fazer justiça ao nome do blog Mundo do Tabuleiro.
Olha ai um exemplo.
Abraço!
É isso aí seu hermes, sempre com novidades interessantes para nós, muito obrigado abç dieter.
ResponderExcluirOpa, ilustre presença, obrigado Dieter!
ExcluirTambém deixo aqui meu agradecimento ao amigo Hermes, o gosto por jogos de tabuleiro sempre acrescenta em termos de conhecimento, cultura e afins. Forte abraço !
ResponderExcluirNão tem porque Fábio, o Brasil precisa muito de bons professor livres de ideologias, no que tange história e fico contente em conhece-lo por essa luta.
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