Paginas do Mundo do Tabuleiro
sábado, 7 de junho de 2014
Battle Lore
É um jogo que conheço a bastante tempo, porem ontem foi a primeira oportunidade de jogar uma partida.
O Rafael armou o cenário, explicou, a princípio fiquei na dúvida sobre o equilíbrio pelas unidades que estavam alinhadas.
Como gosto de história, principalmente a militar, fiquei preocupado em jogar com uma formação que não continha cavalaria, nem infantaria armada de lanças ( tipo piqueteiros), enquanto o oponente estava recheado de cavalaria, afinal era uma batalha no estilo medieval.
Bom explicações dadas, começamos a partida. O jogo é simples, usar uma das cartas de batalha disponíveis no seu deck, executar a ação e repor a mão de cartas. No Battlelore ao usar uma carta você pode ativar a sua escolha, no minimo um ou alguns grupos de unidades conforme as especificações. A ação é por setor do campo de batalha, centro, flanco direito ou esquerdo do jogador. Há cartas que ativam diferentes setores. e o jogador deve mover para depois atacar, mas antes indicar que formações* são usadas.
* Nota: entender por formações um grupo de miniaturas ( quatro peças) que representam um tipo de arma, onde uma das peças têm uma bandeira para identificar o nível de treinamento, pode ser verde ( recruta), azul ( regulares) e vermelho (elite).
Bom a partida segue alternando a vez dos jogadores, escolhe a carta, anuncia as unidades que são movidas para depois. atacar. Ocorre que em certos casos após mover, a unidade não pode atacar ou então deve usar menos dados no seu ataque. A ideia é simular alguns aspectos táticos relacionado ao tipo de unidade e considerar que após o movimento, a formação tome posição para batalha, diga-se de passagem bem interessante, deixa o jogador sempre a pensar na sua próxima jogada e com quais formações.
Os combates são resolvidos por lançamento de dados, cujos resultados para serem sucesso e causar baixas na formação do oponente, devem ser da cor da unidade atacada. Ocorrem recuos forçados, e baixas adicionais por tipos de unidades empregadas, simples e funcional. Cada sucesso é uma peça retirada da formação, ao perde todos os seus elementos, a bandeira é captura pelo jogador oponente e quem primeiro conseguir capturar seis bandeiras é o vencedor da partida.
A partida em questão foi jogada no modo básico para iniciantes, não havendo efeitos adicionais, disponibilizados em outros cenários e expansões do jogo. Particularmente gostei bastante, é um jogo agradável e divertido. Não é no entanto um bom simulador de batalhas, dai a minha preocupação inicial de enfrentar muita cavalaria e não dispor de certos tipos de unidades que seriam capazes de deter e rechaçar uma ataque da cavalaria, como os piqueteiros com sua lanças longas.
Também não é um jogo desequilibrado, a partida foi palmo a palmo, e a vitória estava ao alcance de ambos os jogadores, bastava a mão de dados certa, como de fato ocorreu.
É um jogo que na certa jogaria novamente, portanto recomendo. Um problema é estar fora de linha, mas têm nova versão chegando ou já disponível.. Como sugestão Battle of Westeros, que é bem similar, mas mais cheio de variações táticas, efeitos de liderança e profundamente mergulhado no tema da ótima série Game of Thrones.
Vai pensar... pensar, agradou!
Recado dado, divirta-se.
Fonte das imagens: Rafael Furlanetto.
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