O problema reside na escala das miniaturas, afinal são o suficientemente grandes, bem detalhadas, o que confere muito visual, mas agora pensa!?...bota um destróier imperial na jogada. Vai ter que ser do tamanho da sala de sua casa???.... ai já começa, note outro detalhe, vai manobrar esta unidade como??, se as escalas de movimento das naves pequenas já são limitadas, meio que tudo igual.
Andei lendo material sobre as naves gigantes, mas não agradou nenhum pouco, parece algo que foi enjambrado, feito para tapar buraco. Bom a ideia aqui não é negativar o X Wing, como falei logo acima, é um bom jogo tático, divertido, exige dos jogadores certa visão espacial, mas limitado quando falamos de aplicações táticas, é um caso de miniaturas bonitas que dão tiro no próprio pé, por uma simples questão de escala.
Existem mais jogos de batalhas espaciais, alguns de HC que garanto serem bem melhores que o Xwing, quando o assunto é tática ou estratégia, que aliais não é o caso deste.
Fui dar uma olhada no Fleet Commander da Capsicum Games, e a proposta do jogo é bem interessante. Criado por uma meia duzia de autores,cito Antoine Bergerat, Elwin Charpentier, Henri Redici, Antoine Schindler.
Comporta dois jogadores, duração estimada em sessenta minutos, idade sugerida a partir dos doze anos.
Foi ai que me ocorreu a ideia deste post, são três classes de naves, mais próximo aos moldes de frotas navais terrenas, onde Nave de Batalha, equivale aos quase extintos cruzadores, as outras são Destróier e Fragata, que tem classificação similar. A energia das naves é uma questão de gerenciamento, e ajuda a definir as ações o que é bem interessante, deixa o jogo tático. Ações a definir por dados movimento e combate, pode até gerar certa aleatoriedade, mas por outro lado quebra alguns aspectos mais interessantes e deixa o jogo mais leve.
Então senhores, a questão central aqui é um bom jogo tático de guerra, com tema espacial. O X Wing é limitado e sempre o será, não importa o que se faça, pode até haver um extremista (sempre bom haver para este tipo de coisa ) e construir um destróier na sala dele para jogar, mas a mulher do cara com certeza não vai gostar, e a grande maioria não vai se dar a este trabalho.
Esse joguinho citado, Fleet Commander, é um exemplo que tem a faca e o queijo na mão. Ainda é um jogo relativamente simples, mas pode com expansões chegar a ser um jogo bem mais interessante que o anteriormente citado, incrementando com novas naves, armas adaptáveis, e outras N possibilidades.
Com isso quero dizer aos senhores, que ao escolher jogos de guerra táticos ou estratégicos, não são a beleza das miniaturas, que contam para se chegar ao que é ter tática ou estratégia. São as variáveis em torno dos tipos de unidades, cujas diferentes aplicações, capacidades devem ser observadas e representar possibilidades, novas situações. Outro aspecto importante é operar em conjunto com o cenário, e ficar em função dele sujeito a restrições táticas, coisa observada por baixo pelo Fleet Commander.
Bom tai o recado!
Abraço!
Fonte Imagem: BGG.
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