sábado, 19 de março de 2016

Age of War, gostei.

Joguei ontem a noite o jogo Age of War. Tema focado na era Tokugawa, Japão Medieval, onde cada jogador é  líder de um clã, um daymio e deve tomar castelos  para tornar-se o Shogun. Para tal o jogador conta com infantaria, cavalaria, arqueiros e daymios, todos na realidade representados nas faces dos sete dados D6.


É isso, o jogo é um jogo de dados, e os castelos são cartões com a indicação das combinações necessárias para tomar o cartão, tudo muito simples mas mesmo assim,  leva o jogador  a momentos bastante tensos, na torcida a favor ou contra o sucesso de um lançamento seu ou do oponente.
Matemático, equilibrado, divertido e interativo.... isso mesmo,  os jogadores podem e devem  atacar castelos já conquistados por outros jogadores, porém com custo adicional de mais um daymio, para ter sucesso na conquista. Pode parecer simples, mas não é,  para tomar os castelos mais valiosos por exemplo, o jogador deve conseguir sucesso com até  seis dados dos sete que pode jogar, o que pode resultar em seguidos fracassos nas ataques realizados pelo jogador.



Essa belezinha, Age of War, é obra do consagrado Reiner Knizia e foi muito bem pensado e elaborado. Todos os castelos em disputa, são dispostos no centro da mesa, alinhados pelas cores como  vermelhos, amarelos, brancos, etc.... Cada cartão conta com a indicação dos resultados necessários para tomar o castelo, assim como quantos pontos de poder o jogador recebe ao toma-lo.

Os dados, nesta mão sete espadas, infantaria e um daymio.

Cada grupo de castelos pela cor, faz parte de um clã que esta sendo atacado ( por todos os jogadores), o jogador ao tomar todos os castelos de uma cor, não poderá  ser atacado por estes castelos, apenas outros ( de outra cor) que tenha o domínio. Para o conjunto conquistado, deve  virar os cartões para baixo o obter  pontuação extra.
É neste ponto que reside a estratégia, os pontos que cada castelo vale, são somados e o jogador poderá tomar castelos de diferentes cores e somar pontos, se tomar todos de uma cor, recebe pontos extras, a aos poucos os castelos que ao iniciar a partida estavam no centro da mesa,  passam para o controle do jogador e cada jogador poderá avaliar o seu oponente, e assim tomar decisões sobre qual castelo atacar para aumentar o seu poder.

Pessoal durante a partida, Rodrigo (E), Rafael ( Fundos), Coveiro (D) e Rogério.

O jogo é simples dai  regras igualmente simples, um bom gateway, filler como preferirem, roda fácil e rápido e é envolvente, o jogador torce pelos resultados, típico de bons jogos de dados. Fica a recomendação, os componentes são bons, a caixa pequena, permite levar o jogo para qualquer lugar por ocupar pouco espaço.

Comporta de 2 a 6 jogadores
Idade sugerida a partir dos 14 anos
Tempo estimado por partida, 20 minutos, acho que vai mais longe.


Abraço!





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