sábado, 26 de setembro de 2015

A melhor das impressões, Terra Mystica.

Ontem a noite joguei pela primeira vez o Terra Mystica, um daqueles jogos badalados, comentados e até cultuado por alguns. Mas é só jogando que se chega a conclusões e as reais impressões... lógico é subjetivo..... mas dai posso adiantar aqui  e dizer que Terra Mystica, é jogão sem maiores rodeios. Um euro com boa rejogabilidade, mas que com uma única partida, não dá para dizer que já se entendeu ou dominou tudo, é preciso passar mais água por baixo da ponte para tal.


A ideia central é o jogador estar em um mundo fantasioso, diferentes raças, Smallworld da vida mas sem confronto aberto. Cada raça é adaptada a um tipo de terreno, seu habitat, onde poderá construir suas vilas, postos de comércio, templos ou fortalezas e por fim cidades. Tudo no melhor estilo gerenciamento de recursos e ações,  bem euro,  então se você gosta disso, o jogo é um prato cheio.
O jogador recebe seus recursos iniciais, que são assimétricos, afinal cada raça conta com vantagens e diferentes possibilidades de executar ações. O jogador escolhe uma ação inicial que lembra o Puerto  Rico,  sem no entanto todos executarem esta mesma ação, apenas o jogador que fez a escolha.

Geral do tabuleiro.

Em seguida executa as ações como construir vilas, postos de comércio e outros citados acima, condicionado a ter a combinação de recursos, trabalhadores ou sacerdotes identificados sobre o seu tabuleiro, como requisitos prévios.  Mas ainda assim, para construir só o poderá fazer sobre o tipo de terreno, com o qual a sua raça é compatível, quando não,  precisa primeiro terraformar o habitat, para então  poder erguer por primeiro sua vila, que depois poderá prosperar para posto de comércio ou outro tipo de construção.

 O jogador pode também melhor sua capacidade de construção, ou então após construir certo  tipo de construção, como  por exemplo os templos, dispor de sacerdotes que por sua vez lhe permite executar algumas ações específicas. Também pode usar a capacidade de navegar para cruzar os rios, ou cavar tuneis como no caça da raça dos anões.
Ao mesmo tempo que cada jogador desenvolve sua civilização, amplia seus domínios, os aspectos religiosos ligados aos elementos da natureza, esta é uma das áreas onde se pode usar os sacerdotes.


A terraformação é um ponto interessante do jogo, onde cada raça tem seu rondel de custos de acordo com o seu tipo de terreno base, então por vezes um tipo de terreno é o mais barato para terraformar para uma raça enquanto para a outra esse mesmo tipo de terreno é o mais caro, bacana isso.

Tabuleiro, jogo em andamento.

A cada nova construção, ao retirar a peça de seu tabuleiro, em área demarcada libera um novo recurso, o sistema lembra o do Eclipse, então quanto mais vilas o jogador construir, mais trabalhadores vai ter, e estes são parte da moeda de troca,  para executar as ações.

O tamanho de sua civilização, os aspectos religiosos, são pontuados no final da partida, com muitas facetas e detalhes é possível atuar em diferentes áreas do jogo, mas o melhor caminho a princípio parece ser focar um pouco mais e obter o máximo na sua expansão territorial.

Pessoal durante a partida do Terra, Rafael (E) e Ivo de amarelo.

Bom... esta é apenas uma pequena resenha prévia sobre o jogo, ou melhor jogão, gostei muito do Terra Mystica, é um eurogame no melhor estilo como já havia dito. A partida dura algo como trinta minutos por jogador, regulado por um limite de rodadas a serem jogadas, não é possível fazer tudo, oque deixa o jogador com vontade de jogar novamente, na busca por outro caminho para a vitória.

Se você ainda não jogou, então se mexa, vale conhecer este ótimo jogo.

Autores Jens DrögeMüller e Helge Ostertag.
Comporta de 2 a 5 jogadores.
Duração de tempo estimada por partida 150 minutos.
Idade indicativa a partir dos 12 anos.


Abraço!


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