domingo, 19 de janeiro de 2014

Direto da Idade da Pedra ...Stone Age

Pensei sobre escrever ou não esta pequena resenha, afinal é um jogo muito conhecido e bem badalado... mas ai sempre lembro que têm quem não conhece, ainda mais que na atual conjuntura, onde não são jogos de gerenciamento e sim os de zumbis da vida, os que estão em voga, então cabe a resenha sim.

Bom Stone Age é um jogo de gerenciamento de recursos, alocação de trabalhadores como muitos outros jogos euros. Lançado em 2008, portanto a uns seis anos, obra de Bernd Brunnhofer, o jogo agradou desde o princípio. Na época joguei algumas partidas, mas descobriram depois que de forma errada, e minha oportunidade de  jogar o jogo novamente, foi agora na última sexta na tradicional jogatina do Clube Péricles.

Bom não vou me ater em componentes, digo que são todos muito bons e a arte é bem bacana. O tabuleiro do Stone Age representa uma vila e as regiões próximas de onde são extraídos os recursos.

Geral do jogo

Na vila você encontra a plantação, que garante alguma subsistência... comida marcada em  uma escala  para este fim, cada comida é um alimento a menos que você precisa para alimentar seu povo.
Também temos uma área para a produção de ferramentas, simbolizada por uma machadinha, que em síntese representa o avanço tecnológico. Por fim o motelzinho, no qual o jogador faz crescer sua prole, mais bocas para alimentar e também mais trabalhadores para alocar.

De forma típica dos jogos de gerenciamento, você aloca o trabalhador e recebe o recurso, no Stone Age o autor preferiu atribuir uma pequena aleatoriedade. Cada trabalhador dá direito a lançar um dado, dependendo do recurso que o jogador esta buscando, cada recurso pode ser obtido por um nível de dificuldade. Trocando em miúdos, cada recurso a começar pelo alimento têm um peso, no caso do alimento é igual a dois. Então ao lançar um dado o jogador divide o resultado pelo valor e recebe tantos recursos do tipo como sucessos obtidos. Por isso quanto mais trabalhadores alocar, mais dados são lançados, maiores as chances de sucesso e quantidades são obtidas.

Na parte superior, as áreas de produção de recursos

Cada área do jogo permite alocar até sete trabalhadores, que são posicionados de forma alternada a partir do jogador inicial. Detalhe é que é permitido alocar todos os trabalhadores em uma única área,  já nas casas da aldeia, apenas um trabalhador é permitido, salvo no motelzinho que obrigatoriamente requer dois, com fatal crescimento populacional, afinal não tinha televisão, internet... então o negócio é fabricar filho, pior que o novo cidadão já sai comendo comida como se fosse um adulto.

Temos ainda as construções que são a forma de obter pontuação, onde são gastos os diferentes recursos, dai a necessidade do gerenciamento, pois muitas vezes é necessário um combo de recurso específicos. Cada construção é colocada junto ao tabuleiro individual do jogador ( máximo de cinco), no qual são também acumulados os recursos.

Construções disponíveis no momento, perceba os recursos estilizados, são o que o jogador deve pagar para receber a peça.

Por fim a área das cartas, das quais é possível obter maiores pontuações no final da partida. O jogador não pode deixar de buscar cartas. A cada rodada sempre três estão disponíveis, e cada casa têm um custo de um a três recursos para ser comprada. A carta capturada dá bônus imediato, sempre bem vindos, mas a ideia é mesmo pontuação final. Da combinação das cartas e construções, o jogador vai pontuar seguindo uma tabela de pontuações, então é necessário combinar os símbolos para obter o melhor resultado.

Cartas, bem no topo observe a quantidade de recursos a pagar para poder pegar a carta.


Em síntese este é o Stone Age... jogão que mistura de forma muito agradável a mecânica pura dos euros com a aleatoriedade provida pelos dados. Para quem já conhece sabe o que digo e para quem ainda não jogou , fica a dica de um jogo que não vale apenas conhecer, mas também ter uma cópia em sua coleção de jogos, lógico recomendo muito este grande jogo.

Tabuleiro individual do jogador.


Autor Benrd Brunnhofer
Editoras 999 Games
              Filosofia entre outras
Ano 2008
Número de jogadores 2 a 4 
Idade sugerida a partir dos 10 anos
Tempo estimado 60 minutos




Abraço!


7 comentários:

  1. Legal Hermes, vou linkar este review lá no blog.

    Abs

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  2. Gostei bastante da resenha Hermes, sempre ouvi falar do Stone e ultimamente tenho me interessado com jogos que tenha este tema de desenvolver civilizações, você conhece algum que possa jogar sozinho (sei que o Nations tem esta possibilidade) ? Valeu :D

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    1. Fala Paulo! Jogão, tendo oportunidade não deixe passar.
      Solitário??... civilização??... não lembro de momento de nenhum, todos de 2 a 4 ou mais.
      E a jogatina com o Tiago Cubas não deu certo??

      abs!

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    2. Deu sim Hermes, mas os horários são meio puxados para ambos, vamos ver se neste sábado dá certo obrigado, abraço!

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  3. Queria comprar somente um ou os tabuleiros individuais, pois molhou um deles. Como faço para comprar ? Por favor, me ajudem.

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    1. Então cidadão, como é jogo importado o negócio é tentar obter as peças com o fabricante. Outra opção é vc fazer um novo tabuleiro a partir de alguma arquivo de boa qualidade disponível , caso a primeira opção não venha a se resolver. abs!

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