Capa do jogo.
O Faraó é um jogo de civilização, período não definido no qual os Faraós governam sobre o Egito. É um jogo de controle de área, estas áreas são disputadas por serem as áreas de produção é poder das províncias. Por meio destas é definido tanto o poder político do jogador, quanto o que consegue de recursos nesta província.
Aquele que somar a maior influência ( peça de influência política mais o valor da área) é o governador, chamado de Nomo.
Este jogador pode durante a fase de construção, escolher o que será construído. Esta decisão deve levar em conta que " quanto menos jogadores na próvíncia onde é feita a construção, mais pontos de vitória são distribuídos entre quem ajuda na construção, pois os pontos, são obtidos em troca dos recursos oferecidos para a construção, se o jogador não tem representação na província não participa.
As províncias, os marcadores de influência MI, onde a peça está é também
o recurso que controla, assim como seu poder político.
Dai resulta a importância de ser o governante e de possuir áreas sob seu controle, pois assim também tem recursos para oferecer para as construções. Aliado a isso, o poder dentro da província, pode tornar o jogador o Vizir, aquele que governa sobre certos assuntos em nome do Faraó. É sempre o jogador com maioria de Nomos.
O Vizir move o Faraó para províncias e nesta província, bonifica as áreas de produção com uma produção extra. Ele escolhe em que local será construída a pirâmide, que ao final da partida representa o túmulo do Faraó. Ele tem poder para quebrar alianças dos jogadores dentro das províncias.
A partida é disputada em rodadas, divididas nas seguintes fases.
1- Fase de influência- o jogador adiciona mais poder político, trocando uma peça de MI por uma de maior valor, ou adiciona um novo marcador de MI de valor um, em uma província onde não tenha ainda presença de MI;
Esta ação pode provocar a disputa de poder politico, pois cada província tem um limite de poder, se este valor e superado e ocorre a disputa;
2- Fase de Ação - o jogador faz uso de uma das cartas de ação, cujo efeito é quase sempre imediato, são as seguintes cartas:
a- Rainha;
b- Arquiteto;
c- General;
d- Osíris;
e- Anúbis e Bubastis;
f- Vizir;
g- Mercador;
h- Escriba;
Exemplos de cartas de ação.
Estas cartas permitem o jogador adicionar aliados, o que pode levar a disputa de poder em províncias, ou então obter recursos extras, importante na fase de construção.
3- Fase de Política- devido ao acumulo de novas peças de MI e aliados, ocorre com frequência, que províncias tenham o seu valor limite de poder político superado. Esta situação provoca a disputa do poder, que consiste em retirar aliados e diminuir o valor dos MI. Esta situação pode levar a novos governantes nas províncias e até a um novo Vizir, que passam a ser os mais poderosos, em alguns casos o jogador pode perder o poder político e o controle de uma área de produção, o que não é bom em nenhum sentido.
Esta fase é o ponto central do jogo, aqui é decidido tudo, desde quem define construções, e influenciar quem participa de uma construção ou não e até o que o jogador produz. Sempre de olho nesta fase.
4- Fase de Produção- o jogador recebe o recurso, de cada área de produção sob seu controle, em todas as províncias. Estes recursos são marcados no tabuleiro de recursos, que nada mais é do que a quantidade de recursos que o jogador tem disponível na fase de construção é sua reserva, seu deposito.
5- Fase de Construção- é nesta fase que o governador ( Nomo), escolhe o que vai construir, em qual província. É necessário observar se os recursos estocados no tabuleiro de recursos são o suficiente, visto que para cada construção,
os recursos são entregues na forma de lote, ou seja um número X de recursos de um tipo único, o total de uma construção é todos os tipos de recursos, além de em muitos casos existirem mais de um lote de um mesmo recurso.
As construções, com fundo azul na caixa de lote, são as contruções do Faraó,
as com fundo marrom, são as contruções do Nomo.
Então se uma construção exigir um lote de quatro ouros, mas ninguém tem quatro ouros no estoque, então a construção
não poderá ser feita. Dai entra a construção do Nomo. O governador escolhe entre as diferentes disponíveis, estabelece qual será construída. Uma vez que este tipo de construção não é o chamado plano do Faraó, o jogador oponente do Nomo, recebe então uma peça de aliado político, que representa o descontentamento da elite local com a atitude do governante.
As construções podem dar bônus para o governante, então tudo isso influi nas decisões a serem tomadas, a estratégia pode ser de longo prazo, dificultado devido a um certo caos político, que a tudo afeta neste jogo.
Resumidamente este é O Faraó.
Abraço!
Ótima explicação, deu mais vontade de jogar, já que nunca joguei este tipo de mecânica :D
ResponderExcluirValeu Paulo!
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