domingo, 27 de julho de 2014

Alien Frontiers... é muito bom!

Então senhores, é tanto jogo que nem de perto chegamos a conhecer tudo que é lançado, para mim Alien Frontiers é um desses jogos, sempre tive vontade de joga-lo  Sabidamente muito bem cotado e comentado, portanto tinha que ter um fundo de verdade nisso, e agora após joga-lo não resta nenhuma duvida, é um jogão.

A mecânica de dados ( os dados, são as naves do jogador) é o agente central e acionador das ações. Requer obter diversas combinações, para ocupar áreas de alocação e assim recursos ou a possibilidade  de executar ações. Na maioria dos casos, é preciso que o jogador tenha uma dobradinha de dados,  porém primeiramente deverá haver espaço disponível na pretendida área.

As diversas áreas ( que são estações espaciais com fins específicos) do jogo, são para obter recursos como minérios da lua do planeta, energia de diferentes pontos do sistema planetário. Estaleiro para construir novas naves ( ativar mais dados até o limite de seis), as docas centrais onde as naves permanecem quando fora de uma área de ação, o mercado para trocar recursos, três construtoras de colônias, a nave alienígena na qual é possível obter cartas, que por sua vez permite incrementar jogadas, pontuar extra, roubar recursos, proteger colônias entre outros, que aliais enriquece o tema do jogo.
Também é possível ativar o Raiders Outpost para zoar com todos, desta forma roubar cartas ou recursos, que pode sim servir para dar uma ré em um jogador, foi bastante usada... rs!!.

O jogador na sua vez, lança seus dados (naves), e deve distribui-las sobre o tabuleiro em busca da melhor otimização possível. Ele após usa participação não retira seus dados, nem mesmo ao terminar a rodada. Desta forma as áreas de jogar estão constantemente ou parcialmente ocupadas, dai que o jogador inicial nem sempre vai ter as melhores opções disponíveis, visto liberar apenas o que anteriormente ocupou e o que não foi ocupado, além de depender muito do seu lançamento de dados para poder executar ações.

A brincadeira consiste em colonizar o planeta. Existem basicamente três formas de colonizar, uma turbinada Terraforming Station cujo custo é pagar com a remoção de uma de suas naves (dado D6, retirado para a reserva geral), mas antes para ativar a ação é preciso ter e usar um dado de valor seis. Outra e avançar um colônia na escala de construção, na qual cada dado ( limitado a três) pode ser usado para avançar um espaço. Ao completar a última casa, pagar um minério e uma energia, e assim  posicionar a colônia sobre o planeta. Na A terceira construtora, a mais difícil,  é preciso obter e gastar uma trinca de dados de valor igual,  para ativar a ação e mais três minérios para posicionar uma colônia.

Sempre ao colonizar, o jogador pontua ( um ponto), recebe um ponto extra ao ser o controlador (ter a maioria, é controle de área puro) na região do planeta. Este ponto é perdido caso outro jogador venha a igualar ou superar esta maioria. Cada região do planeta, é  ligado a uma das estações espaciais ( áreas de ações ), que reverte em um bônus para o controlador.

O fim da partida ocorre quando um jogador consegue posicionar sua sexta colônia, mas o vencedor é quem têm mais pontos na escala de pontos de vitória, que por sua vez com frequência têm reviravoltas, devido a condição do jogador perder pontos.

A interatividade é  grande, vai de ocupar determinadas áreas para apenas complicar as ações dos demais jogadores, roubar recursos ou cartas. O fato de termos uma mecânica de controle de área, também leva a disputas por determinadas regiões, para obter  bônus ou pontos extras. Aliado a mecânica de  rolagem de dados,elementos como tensão, surpresa, sorte se faz presente. Esta última, em momento algum é responsável por definir, quem realmente ganha a partida. Vai prevalecer a estratégia, oportunismo e gerenciamento das diversas possibilidades de jogadas.

Achei o Alien Frontiers um ótimo jogo, boa rejogabilidade, o aspecto visual bem dos anos cinquenta, lembra um Perry Rhodan da vida, mas no todo é um conjunto muito bonito com bons componentes, mas principalmente é um jogo agradável, divertido e interativo....então.... te vira em achar um para você, pois realmente recomendo o jogo e é difícil acha-lo.

Para saber mais sobre o jogo, sua ficha técnica, clique aqui.
Jogo de Tory Niemann, publicado pela Lockwords, Clever Mojo e Game Salute. Comporta de de 2 a 4 jogadores, em partidas de 90 minutos, para jogadores a partir dos 13 anos.




Abraço!

4 comentários:

  1. Estes jogos com a arte retrô são ótimos ainda mais pela temática, quem sabe algum dia consiga jogá-lo :)

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  2. Se puder, jogue, vale os momentos de diversão.

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  3. Esse é um jogo que tenho muita vontade de jogar, gosto bastante de temática Sci-Fi. Além disso, acho a arte da capa linda demais, adoro essas artes retrofuturista. Tem uma loja aqui no RJ que tem ele para alugar, sempre que vou lá fico paquerando. ^^

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    1. Oi Alien, tudo bom?... pois é, vale jogar sim é jogão, diria até fácil de aprender, com N possibilidades de jogadas. Sugestão alugue logo, junte uma turma legal e aproveite bem o jogo!
      abs!

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